Relativamente ao uso do diclofenaco para fins veterinários na UE, a Comissão Europeia afirmou, em Abril de 2017, que:
“A maioria dos Estados-Membros indicou que ainda não tinha autorizado o diclofenaco. Os Estados-Membros que já o autorizaram indicaram que são incluídas advertências de segurança adequadas na literatura dos medicamentos e que estão em vigor medidas adequadas para a eliminação segura dos animais mortos e a alimentação das aves de rapina com carne putrefacta.
Nenhum dos Estados-Membros comunicou mortes de abutres no seu território e não foi apresentado qualquer pedido no sentido de que seja iniciada uma consulta para examinar a eventual revogação das autorizações de introdução no mercado de medicamentos que contenham diclofenaco.”
Na sequência de perguntas anteriores sobre este assunto (E-001581/2017, E-3922-15 e E‐9337/2014), solicito à Comissão Europeia uma informação actualizada sobre o uso do diclofenaco e suas consequências sobre populações de abutres e de grandes águias com hábitos necrófagos, incluindo de espécies com estatuto de ameaça elevado, protegidas por legislação nacional e comunitária, bem como sobre os respectivos ecossistemas.