Segundo dados recentes divulgados pela Comissão Europeia sobre importações de soja para a UE, os EUA tornaram-se o principal fornecedor de soja para a UE, alcançando uma quota de 52%, em comparação com 25% no mesmo período do último ano.
Ainda segundo estes dados, em comparação com as 12 primeiras semanas da campanha de comercialização de 2017 (de Julho a meados de Setembro), as importações para a UE de soja proveniente dos Estados Unidos registam um aumento de 133%, alcançando 1.473.749 toneladas. Aquando da publicação do primeiro relatório, em 1 de Agosto de 2018, que abrangeu as primeiras cinco semanas da campanha de comercialização em curso, as importações ascenderam a 360.000 toneladas, o que corresponde a um aumento de 280%, numa base anual.

Solicito à Comissão Europeia informação sobre qual a percentagem de soja geneticamente modificada nos montantes globais importados supramencionados e sobre quais os mecanismos de rastreabilidade e informação ao consumidor existentes para identificar a incorporação dessa soja na cadeia alimentar, designadamente no que se refere à alimentação de galinhas, suínos, bovinos, bem como para a produção de leite.
Pergunto ainda que medidas foram, em concreto, tomadas para que este incremento se tenha verificado, após a deslocação do presidente da Comissão Europeia aos EUA.