Pergunta Escrita à Comissão Europeia de João Pimenta Lopes no Parlamento Europeu

Sobre a situação no grupo Ricon e fundos da UE de que tenha beneficiado

O grupo Ricon, com sede em Vila Nova de Famalicão, uma das maiores empresas têxteis portuguesas, anunciou recentemente que irá iniciar os procedimentos legais para declarar insolvência.
Após esse anúncio, a empresa tem vindo a atrasar-se no cumprimento das suas obrigações com os trabalhadores, tendo até à data apenas pago metade do subsídio de Natal e do salário de Dezembro.
É de destacar que a Ricon, uma empresa que terá alegadamente facturado 50 milhões de euros em 2016, está a colocar em risco 800 postos de trabalho. A consumar-se este processo, trata-se de um rude golpe para a região, lançando 800 trabalhadores para o desemprego, fora os impactos indirectos reflectidos nas empresas que alimentam esta unidade e do impacto sobre centenas de famílias que estes trabalhadores representam.
Assim, pergunto à Comissão Europeia:
- Se foram atribuídos ao grupo Ricon fundos da UE, que montantes e com que fins?
- Se esta empresa recebeu teve acesso a tais fundos, que compromissos e garantias assumiu, nomeadamente de manutenção dos postos de trabalho, que permitiram a mobilização dessas verbas?

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