No final de Abril apresentava-se uma «Proposta de proclamação interinstitucional sobre o Pilar Europeu dos Direitos Sociais».
São 20 propostas concretas que se afiguram como um autêntico manual de exploração e nivelamento por baixo de direitos laborais e sociais.
Promovem o aprofundamento da exploração e precariedade por via da «flexibilidade», atacam o direito à protecção social e segurança social pública e universal, alinham a «idade da reforma com a esperança de vida».
Defendem a precariedade e a submissão dos direitos sociais e laborais aos desideratos dos patrões, do grande capital e dos interesses do directório de potências da UE.
Elimina-se qualquer referência a políticas públicas de serviços, como a educação ou a saúde.
Assumem uma visão mercantilista dos direitos seja na protecção social, na saúde, educação, água, saneamento, energia, transportes entre outros, quem os quiser que os pague!
Um manual de exploração que urge rejeitar, e com ele, as políticas e constrangimentos da UE que promovem a pobreza, as desigualdades e a asfixia de povos e países soberanos.