Intervenção de João Pimenta Lopes no Parlamento Europeu

Sobre o Programa de Trabalhos da Comissão para 2019

A sua intervenção não traz novidade, apenas a habitual retórica e propaganda que omite as consequências das políticas que a Comissão e a UE têm imposto aos trabalhadores e aos povos.
Se evidências faltassem, aí está a discussão do próximo Quadro Financeiro Plurianual, que antecipa brutais cortes na Coesão, aprofundando o desenvolvimento desigual, injusto e assimétrico, impondo a divergência entre os diferentes países na União Europeia, como 30 anos de integração portuguesa demonstram.
Ao mesmo tempo, engordam as rúbricas que sustentam as vossas políticas repressivas, securitárias e militaristas.
Um figurino que torna evidente que os fundos da União Europeia nunca foram expressão de solidariedade ou sequer compensação pelas perdas de soberania, da destruição dos tecidos produtivos nacionais ou do impacto assimétrico do mercado único, do Euro e das políticas comuns.
Nenhum povo está condenado a ficar amarrado aos constrangimentos da UE.
Será da sua vontade e luta, que se construirá uma Europa de paz e de cooperação, de progresso e de justiça social, de Estados livres, soberanos e iguais em direitos.

  • União Europeia
  • Intervenções
  • Parlamento Europeu