Pergunta Escrita à Comissão Europeia de João Pimenta Lopes no Parlamento Europeu

Sobre a morte de activistas na Colômbia às mãos do paramilitarismo

Entre 2011 e 2015, foram assassinados 534 activistas politicos na Colômbia às mãos das forças paramilitares que naquele país se têm desenvolvido, quer por via de uma cultura de estado, como por via de relações a forças policiais corruptas e ligadas ao narcotráfico. São conhecidos 14 grupos paramilitares em 149 municípios.
Desde o início do ano, mais cindo dezenas de activistas políticos foram assassinados às suas mãos, 16 só no mês de Março.
Neste mês de Abril, em confronto com o processo de paz, alguns destes grupos fizeram um apelo às armas e promoveram já outras tentativas de assassinatos.
Estes grupos reaccionários põem em causa o processo de paz e a qualquer momento podem cair assassinados às suas mãos, outros activistas políticos.

Face ao exposto pergunto:

Que avaliação faz da existência destes grupos paramilitares e das suas ligações ao narco-tráfico?
Estes grupos estão identificados e integrados na lista de organizações terroristas da UE?
Em caso negativo, como justifica a ausência da lista de organizações que contrariam o processo de Paz na Colômbia, ao mesmo tempo que insiste em manter nessa lista as FARC e as ELN, integradas nas negociações para a paz?

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