O relatório é, no essencial, positivo e alertar para um conjunto de problemas e desigualdades entre homens e mulheres que as relações comerciais, no contexto dos tratados de livre comércio tendem a agravar. No geral, o relatório pugna por maior justiça e direitos para as mulheres, nomeadamente as trabalhadoras/assalariadas, com referencias a trabalhadoras rurais e trabalhadoras industriais, entre outras. Pugna pela defesa dos serviços públicos e pela persecução dos direitos das mulheres no sector público e privado. O relatório está, contudo, bastante limitado pelo e no escopo dos tratados de livre comercio, que pela sua natureza de classe impõem às mulheres trabalhadoras, condições de exploração e perda de direitos consagrados na Constituição da Republica Portuguesa.