Estas propostas de alteração têm como base duas comunicações da CE - uma sobre o Plano de Investimento para a Europa e a outra, embora que inserida na primeira, sobre a União dos Mercados de Capitais. A última apresenta como pretensão reduzir a fragmentação dos mercados financeiros e aumentar a oferta de capitais oriundos do interior e do exterior da UE às empresas, através da criação de um mercado único de capitais. Desde o início que nos temos oposto, de forma veemente, à chamada União dos Mercados de Capitais por considerarmos que, ao aprofundar o nível de «financeirização» das economias dos Estados-Membros, esta iniciativa serve única e exclusivamente os interesses dos investidores financeiros, aumentando consideravelmente os riscos de ocorrência de uma nova crise financeira.
A proposta defende a abertura do mercado destes fundos, aumentando efeitos de escala, reduzindo custos das transações e operacionais, beneficiar as empresas que procuram investimento, concedendo-lhes acesso a financiamento a partir de um conjunto mais amplo e mais diversificado de fontes de investimento de risco.
Trata-se de repetir fórmulas passadas que conduziram à gravíssima crise que ainda hoje nos afecta, pouco ou nada beneficiando os micro, pequenos e médios empresários, a economia real e a produção nacional.
Votámos contra.