O relatório defende a necessidade de reforço da chamada parceria/cooperação transatlântica nas mais diversificadas áreas. Não obstante modestas críticas à Administração Norte-Americana, subscreve os eixos centrais da política comum prosseguida pelos EUA e pela UE na esfera mundial.
O relatório afirma a defesa dos objectivos da NATO e a cooperação da UE e dos EUA neste bloco-político-militar, reforçando o compromisso com uma diabólica lógica de guerra, de corrida aos armamentos, de reforço de orçamentos militares, de ingerências múltiplas e de aberto desrespeito pelo direito internacional.
Centrando as observações críticas no actual Presidente dos EUA, ignora que a sua actuação não é exterior ao sistema capitalista, antes é expressão do aprofundamento do seu carácter opressor, agressivo e reaccionário, servindo de engodo ou bode expiatório que, através de uma aparente reacção de rejeição, permite incorporar, banalizar e desenvolver acções e políticas abertamente reaccionárias e fascizantes. O problema não se centra na Admnistração Trump. Veja-se o recente consenso entre republicanos e democratas nos EUA em torno do maior orçamento militar da História daquele país. Rejeitamos ainda visões/posicionamentos que queiram apresentar a UE como o contrapeso às políticas dos EUA. A realidade prova precisamente o contrário, e para tal basta consultar as últimas conclusões do Conselho Europeu sobre as migrações.
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