Sobre a decisão do governo de indigitar Paulo Macedo para Presidente da CGD

Sobre a decisão do governo de indigitar Paulo Macedo para Presidente da CGD

1 - O PCP tem afirmado insistente e claramente aquele que é o objectivo central que deve ser assegurado quanto ao futuro da CGD: a criação das condições indispensáveis para garantir o seu papel de Banco público, de financiador da economia e das pequenas e médias empresas, de instrumento de uma política ao serviço do desenvolvimento soberano do País.

É a estes objectivos que qualquer escolha dos administradores e do seu presidente deve obedecer garantindo quer a competência, quer o preenchimento de condições para assegurar uma gestão e actividade de acordo com o interesse público.

2 - A decisão agora anunciada pelo governo de escolher o Dr. Paulo Macedo, um dos principais ministros do governo PSD/CDS, responsável pela pasta da saúde de tão má memória para os portugueses, não corresponde a esse objectivo.

3 - Paulo Macedo foi responsável, por exemplo, entre outras malfeitorias, pela maior transferência de dinheiro do SNS para os grupos privados de Saúde.

4 - Não basta ter competência e capacidade de gestão é necessário um compromisso claro com os objectivos de gestão pública.

5 - Assim e reafirmando os critérios que deviam ter precedido à escolha do Presidente da Caixa Geral de Depósitos, o PCP têm significativas reservas relativamente à escolha de Paulo Macedo.

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