O relatório apresenta um conjunto de propostas pretensamente de combate ao dito terrorismo, atacando o seu financiamento. Carece de uma análise rigorosa sobre o fenómeno face à sua complexidade. O combate ao terrorismo exige o fim do apoio político, financeiro e militar com que grupos terroristas têm contado e que têm sido utilizados para desestabilizar e agredir estados soberanos e independentes como a Síria ou o Iraque. Apoio político e militar que tem sido prestado por EUA, países europeus e por países como a Arábia Saudita e Israel.
Algumas propostas poderão ser consideradas positivas. Por exemplo a regulamentação do controle e monitorização das transações de ouro, pedras preciosas e de comércio de metais preciosos, de modo a que esses bens não sejam utilizados como formas de financiar atividades terroristas.
Como pontos negativos destacam-se a extensão do mandato das missões e operações da UE para a PCSD; o maior envolvimento do SEAE na PCSD; a cooperação com os EUA na partilha de informações; a maior capacitação da EUROPOL, nomeadamente com vista à criação de uma Plataforma Europeia de Inteligência Financeira e Contra-Terrorismo.
Regista-se uma tendência de “islamizar” o problema do terrorismo, legitimando o foco e controlo das pessoas e organizações de determinada religião.
Abstivemo-nos.