Intervenção de João Pimenta Lopes no Parlamento Europeu

Sobre a China, em particular a situação das minorias religiosas e étnicas

Assistimos mais uma vez ao exercício de hipocrisia da do Parlamento Europeu, na instrumentalização dos direitos humanos como forma de interferir e ingerir sobre países soberanos, procurando alavancar uma posição de domínio ou de condicionar o seu desenvolvimento.

Uma União Europeia que não é referência nem tem legitimidade em matéria de direitos humanos, seja por violação grosseira, como é bem patente nas migrações, seja pela cumplicidade com a sua violação com os seus aliados como, EUA, Arábia Saudita, Israel entre outros, na agressão a países e povos.

A presente resolução não é mais que uma subjugação e alinhamento à política de confronto de Trump contra a China e à operação de desestabilização interna daquele país.

O que aqui hoje como sempre defendemos, à luz da Constituição da República Portuguesa, é a cooperação com países terceiros baseada no respeito pela soberania e não ingerência tal como inscritos na carta das Nações Unida. Esse é o caminho que melhor serve e salvaguarda, nomeadamente os interesses de Portugal nas relações com aquele ou qualquer outro país.

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