Nas últimas semanas a Ryanair, cancelou milhares de voos por toda a Europa devido a, afirmam, um "erro" na distribuição de férias dos seus trabalhadores. A verdadeira razão parece, contudo, resultar das dificuldades de recrutamento e saída massiva de trabalhadores.
A Ryanair terá dado a conhecer no seu sítio, único canal de comunicação disponível para os clientes, que os passageiros prejudicados tinham direito a uma troca de voo sem custos, sem contudo referir o direito a indemnização por ter informado do cancelamento do voo sem respeitar o prazo mínimo de sete dias que a lei impõe, num evidente incumprimento dos deveres de informação, de que resultaram várias centenas de queixas só em Portugal à associação de defesa de consumidores DECO.
Sabe-se que a política de cancelamento de voos se vai estender por mais meses (até pelo menos meados de março de 2018), sem que a empresa tenha limitado ou condicionado a venda de bilhetes à sua real capacidade de operação.
Pergunto:
Que medidas está a tomar para garantir que esta multinacional cumpra com a lei no que à indemnização e a assistência aos passageiros diz respeito?
Que medidas vai tomar para impedir que esta política de cancelamento de voos continue a prejudicar passageiros?