A Arménia subscreveu a Iniciativa da Parceria Oriental da União Europeia em Maio de 2009. Tal como a Geórgia, a Moldávia e a Ucrânia, esteve envolvida nas negociações para um Acordo de Associação (AA), juntamente com uma Zona de Comércio Livre Aprofundado e Abrangente (ZCLAA) com a UE. Embora tenha concluído essas negociações em julho de 2013, o país não assinou os acordos aderindo antes à União Económica da Eurásia, impulsionada pela Rússia, em janeiro de 2015.
Apesar deste revés, a UE não abdicou do estabelecimento de relações com a Arménia, procurando estender a sua influência sobre aquele território. A UE e Arménia rubricaram a 27 de Março de 2017 um Acordo de Parceria Abrangente e Reforçado que vem substituir o Acordo de Parceria e Cooperação de 1996, e que definiu o quadro para as relações entre as duas partes. O Acordo estabelece uma nova base jurídica para “revigorar” o diálogo político e alargar o âmbito da “cooperação” económica, assim em setores como a energia, os transportes, as infraestruturas e o ambiente. No essencial segue a estrutura dos AA e da ZCLAA que a UE, integrando-se na política de consolidação da chamada «política de vizinhança» da UE, visando o domínio económico e político sobre a Arménia.
Votámos contra.