A situação na Palestina e em particular na Cisjordânia é representativa do mundo em que vivemos e do que vale o direito internacional e os direitos humanos que está UE tanto apregoa.

Perante a conivência dos Estados Unidos e da União Europeia, o governo de Israel, à revelia do direito internacional, vai retalhando o território da Cisjordânia, tomando posse dos melhores terrenos agrícolas, das reservas de água, e construindo um muro de separação que inferniza a vida das populações palestinianas e tornando inviável a concretização de um estado palestino.

Os justos protestos das populações palestinianas são reprimidos de forma barbara, atingindo de forma cruel mulheres e crianças, tudo acompanhado de uma hábil propaganda que visa confundir a opinião pública, misturando deliberadamente questões de segurança.

A paz no médio oriente e na Palestina depende apenas da vontade política das principais potências ocidentais. Só com o fim do apoio económico e militar a Israel, será possível voltar às negociações políticas e por em prática as resoluções da ONU que impõe a solução de um estado palestino, com capital em Jerusalém e a devolução de todos os colonatos ocupados ilegalmente.