Intervenção de João Ferreira no Parlamento Europeu

Reservas em relação às vacinas e redução das taxas de vacinação na Europa

Em 2017, o sarampo provocou 35 mortes num conjunto de 50 países na região europeia, onde se registaram mais de 20 mil casos da doença.

Estima-se uma elevada incidência de casos em crianças menores de um ano de idade, que ainda são muito novas para receber a primeira dose da vacina. Daí a importância da imunidade de grupo.

Esta fica em causa quando uma parte significativa da população não é vacinada. Uma situação que afecta não apenas aqueles que escolheram não ser vacinados, mas também aqueles que não podem ser imunizados.

A vacinação permitiu erradicar a difteria, a rubéola congénita ou o tétano neonatal. Em 2016, Portugal foi reconhecido oficialmente como estando livre de sarampo. Todavia, depara-se agora com o terceiro surto da doença no espaço de dois anos.

Impõe-se a necessidade de vigorosas e sistemáticas acções de informação e de sensibilização por parte dos serviços públicos de saúde, de preferência articuladas à escala europeia, que combatam desinformação e preconceitos cujos malefícios se tornam evidentes e que incentivem à vacinação.

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