Relatório Skinner - plano de acção para o capital de risco<br />

Este relatório enquadra-se, de uma forma geral, no plano de acção de serviços financeiros e a integração dos mercados de capitais, tal como foi decidido na Cimeira de Lisboa, e acelerado em Estocolmo, com o prazo de 2003 para integração dos mercados de valores mobiliários, e de 2005 para a integração completa dos mercados financeiros.Partindo da mistificação de considera o capital de risco como forma de resolução das necessidades de financiamento das PME e do seu capital de arranque, como se esta integração fosse uma solução para os seus problemas, mais uma vez o que pretendem é progredir para uma mais ampla financeirização da economia, através do mercado de capital de risco e da participação das PMEs em mercados voláteis, o que tem como principal cerne de investimento os grandes fundos de pensões. Daí o pedido que o relator faz relativamente à liberalização dos investimentos dos fundos de pensões em capital de risco, à isenção fiscal para as mais-valias mobiliárias vindas das PME, à defesa da patente comunitária e aos benefícios fiscais para os investimentos dos fundos em regime de capital de risco. Por tudo isto, o nosso voto contra.

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