PS Chumba Propostas do PCP<br />Nota da DOE do PCP

O PS impediu a aprovação de um conjunto de propostas do PCP, no âmbito do OE 2001, para um apoio às comunidades portuguesas No passado dia 29 na Assembleia da República e no âmbito do Orçamento de Estado para 2001, foram discutidas e votadas, entre outras, as propostas de orçamento para as Comunidades Portuguesas. Procurando corresponder às legitimas aspirações da diáspora portuguesa, o Partido Comunista Português apresentou um conjunto de propostas para o aumento das verbas que lhes são destinadas no Orçamento de Estado para 2001. O deputado comunista Rodeia Machado, propôs um reforço da verba para o recenseamento eleitoral, num valor de 10 mil contos, no sentido de garantir a necessária divulgação deste processo, e um reforço de 40 mil contos por forma a assegurar o normal funcionamento do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), num ano em que se realizam eleições e a reunião mundial daquele órgão. Ainda em relação ao CCP, e considerando a reunião mundial extraordinária, para eleição do Conselho Permanente, Rodeia Machado, apresentou uma proposta de 20 mil contos para a sua realização. Já aquando do Orçamento de Estado para 2000, o PCP tinha apresentado propostas de reforço do financiamento do CCP, que por não terem sido acolhidas contribuíram para a paralisação daquele importante órgão. A deputada comunista Luísa Mesquita, face à situação insustentável e de abandono em que se encontra o ensino do português no estrangeiro, propôs um aumento de 1,5 milhões de contos. As propostas não foram votadas pelo seu mérito ou demérito, mas antes porque foram apresentadas pelo PCP. Estas propostas foram chumbadas pelo PS, incluindo pelos seus deputados eleitos pela Emigração. Os mesmos deputados que incansavelmente repetem o seu apreço e apoio às comunidades portuguesas. Esta forma de estar na política, do PS, caracterizada por uma enorme distância entre palavras e actos, claramente demonstra a incapacidade deste partido e destes deputados em defender os interesses da diáspora portuguesa. Pela sua parte, o Partido Comunista Português, continuará como até aqui tem feito, a defender coerente e intransigentemente os interesses das comunidades portuguesas.

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