Existem hoje elementos suficientemente convincentes que provam que Israel tem usado de forma criminosa armamento com urânio empobrecido, designadamente na Faixa de Gaza em Agosto 2014.

Israel adquiriu mais de 1.000 GBU-39 ("Guide Bombs with Uranium") bombas nos Estados Unidos da América, pouco antes da operação "Chumbo Fundido", assim como munições DIME ("Dense Inert Uranium Explosive").

O urânio empobrecido é um veneno letal. Na deflagração destas bombas (profusamente usadas para penetrar dentro dos bunkers do Hamas), o urânio incendeia-se e as cinzas espalham-se num raio de quilómetros em redor envenenando as populações (incluindo o exército israelita).

Pergunto ao Conselho se está ou não na disposição de avançar para um processo que vise banir por completo o uso de armas com urânio empobrecido dando assim sequência às resoluções tomadas no passado pelo Parlamento Europeu.