Intervenção de João Ferreira no Parlamento Europeu

Preparação da reunião do Conselho Europeu de 13 e 14 de Dezembro de 2018

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Relativamente ao orçamento da União Europeia pós-2020, nenhuma das posições em confronto no Conselho Europeu é aceitável para os interesses dos povos da Europa e particularmente para os países, como Portugal, mais prejudicados pela natureza assimétrica e divergente da integração.

Nestes países, as verbas da coesão – que agora querem cortar, e para isso não falta consenso – nunca compensaram os impactos negativos das políticas comuns, do mercado único e especialmente do Euro.

Que na mesma reunião do Conselho Europeu em que discutem o aprofundamento do mercado único – cujos benefícios e prejuízos caem, uns e outros, sempre para os mesmos lados – se discuta também um orçamento que corta as verbas da coesão, é elucidativo e diz muito da natureza da União Europeia.

Se o ascenso da extrema-direita nos mostra que o perigo do fascismo existe – e existe, de facto – é de elementar lucidez reconhecer que é a União Europeia quem lhe vem abrindo o caminho.

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