Declaração escrita de Pedro Guerreiro no Parlamento Europeu

Preparação do Conselho Europeu (18-19 de Junho de 2009)

Bem a UE tenta esconder o "sol com a peneira", mas é evidente o quanto esta está na causa da contínua degradação das condições de vida dos trabalhadores e das populações.

Nos últimos 23 anos a CEE/UE promoveu a circulação de capitais e a financeirização da economia; liberalizou e impulsionou as privatizações; concentrou sobreprodução, destruiu e deslocalizou capacidade produtiva; promoveu o domínio económico de uns à custa da dependência de outros; intensificou a exploração dos trabalhadores; centralizou, como nunca, a riqueza; aumentou as desigualdades sociais e as assimetrias regionais; tudo sob a batuta das grandes potências e dos grandes grupos financeiros e económicos.

As catastróficas previsões "da Primavera" da Comissão Europeia não são mais que o retrato das consequências das políticas neoliberais da UE - decididas e executadas pela direita e a social-democracia -, para Portugal: mais de 600 mil desempregados; perda de salário real; dois anos de recessão; crescimento da dívida pública e um défice orçamental que ultrapassará, novamente, os 6%.

Mas muito pior que estas previsões é a actual realidade para milhões de portugueses que vêem as suas dificuldades a aumentarem dia-a-dia.

Dia 7 de Junho, os portugueses terão mais uma oportunidade para dizer basta, votando CDU!

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