Posições Políticas

Ministério da Cultura: Orçamento de ficção, política de desastre

Ministério da Cultura: Orçamento de ficção, política de desastre
Nota de Comissão Nacional do PCP para a Área da Cultura

Jerónimo de Sousa no Comício Internacional de Almada

Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP   
no Comício Internacional de Almada

É para nós uma honra e motivo de grande alegria acolher no nosso país o
Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários e, com ele,

«O Informe Político e o Informe sobre Organização ao IV Congresso, e o Prefácio à sua reedição»

Coube a José Casanova, iniciar o ciclo de debates sobre a obra de Álvaro Cunhal. Na sua intervenção sobre o Prefácio à edição do volume I dos materiais do IV Congresso José Casanova considerou que é "uma espécie de visita guiada por alguém que lá esteve, e no decorrer da qual tomamos contacto com o contexto internacional, nacional e partidário em que o Congresso ocorreu; com os fundamentos das análises, orientações e linhas de acção por ele definidas – e também com a sua evolução no tempo e a sua actualidade". Numa abordagem que inevitavelmente abordou a importância do IV Congresso, José Casanova considerou que o "mérito maior do IV Congresso foi o de – dando combate às ilusões de sectores antifascistas na manobra pseudo democrática da Salazar e dos que sonhavam com milagres vindos das democracias burguesas europeias – ter sublinhado, em 1946 registe-se, que a libertação do povo português teria que ser obra do próprio povo e de que «Salazar e a sua camarilha pela força e só pela força se têm mantido no poder», pelo que «para os derrubar será preciso o emprego da força» - e que a via para alcançar esse objectivo era, não o golpe militar putschista, não um golpe palaciano, mas o «levantamento nacional», «a insurreição nacional». Esclarecendo, no entanto, que a concretização dessa via não estava, na altura, na ordem do dia e só podia ter lugar numa situação de «crise geral do regime fascista»."