O PCP recebeu uma delegação do Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE), que transmitiu um vasto conjunto de preocupações e problemas que afectam estes trabalhadores. Entre eles foi realçado pelos dirigentes do Sindicato, o problema do desajustamento das grelhas de vencimentos face às diversas categorias existentes e funções desempenhadas e, por outro lado, a realidade da tributação fiscal em cada país concreto, conduzindo a realidades salariais incomportáveis para subsistir em vários países, a que se soma, nalgumas situações, as flutuações cambiais.

Foi também sublinhada a existência de inaceitáveis horários de trabalho de 44 horas para os trabalhadores nas residências dos embaixadores e a manutenção de uma gestão opaca e discricionária do FRI (Fundo para as Relações Internacionais) por parte do MNE. Realce ainda para a redução do número de trabalhadores e da qualidade do serviço prestado às comunidades portuguesas, incluindo o sensível problema da externalização de serviços do Estado. A delegação do Sindicato foi composta por Rosa Teixeira Ribeiro, Secretária-Geral, e Alexandre Vieira e da parte do PCP por Rosa Rabiais do Comité Central e Rui Fernandes da Comissão Política do Comité Central do PCP.