O Grupo Parlamentar do PCP realizou hoje uma audição pública sobre “Situação da Saúde Mental em Portugal e o que é necessário fazer”.
Os dados epidemiológicos portugueses relativos à Saúde Mental evidenciam que há muito a fazer nesta área em Portugal, nomeadamente, que é necessário uma dotação financeira para a saúde mental muito acima da que é praticada, são necessários mais recursos humanos, em todas as profissões, médicos, enfermeiros, psicólogos e outros técnicos de saúde mental. É indispensável melhorar a prevenção das doenças, a educação para a saúde mental, a prevenção do alcoolismo e dos comportamentos aditivos e dependências, a reinserção social e profissional e a luta contra o estigma. É preciso melhorar o acesso dos doentes aos cuidados de saúde, aos cuidados continuados e aos programas de reinserção, bem como alargar as respostas no domínio dos cuidados na comunidade e acesso à terapêutica e aos tratamentos mais adequados. No fundamental, é necessário apostar fortemente na prevenção, diagnóstico, terapêutica e reabilitação dos doentes com afeções mentais.
É por isso, com o objetivo de ouvir preocupações e recolher contributos, que o PCP realiza esta audição.
Estiveram presentes entidades como a Ordem dos Psicólogos Portugueses, a Comunidade Vida e Paz, a FNERDM - Federação Nacional de Entidades de Reabilitação de Doentes Mentais, o Colégio de Psiquiatria, ASSOL – Associação de Solidariedade Social de Lafões, Rede Nacional de Pessoas com Experiência Mental, FamiliarMente-Federação Portuguesa das Associações das Famílias de Pessoas Com Experiência de Doença Mental, Associação Persona, ACSMO- Associação Comunitária de Saúde Mental de Odivelas, MetAlentejo - Associação para o bem-estar psicossocial na comunidade, A FARPA-Associação de Familiares e Amigos do Doente Psicótico, GAC – Grupo de Acção Comunitária, GIRA – Grupo de Intervenção e Reabilitação Ativa.
