O Congresso discutiu e aprovou as alterações aos Estatutos, bem como as teses políticas e organizativas, onde são definidas as principais linhas orientadoras para a intervenção do PCE na luta dos trabalhadores, nos movimentos sociais, para a intervenção dos comunistas no quadro da Esquerda Unida e para o reforço da intervenção e organização do Partido.

Aprovou ainda um Manifesto com as propostas mais imediatas do PCE, onde se salientam três pontos centrais: a realização de uma auditoria cidadã da dívida pública e a ruptura com a troika; a actuação dos comunistas em defesa do poder local e a rejeição da reforma da Administração Local do Governo do PP; e a proposta de uma Democracia avançada e participativa.

O Congresso elegeu o Comité Federal do PCE. José Luis Centella foi reeleito por unanimidade Secretário-geral do PCE.

O PCP – que se fez representar por Alexandre Araújo, membro do Secretariado do Comité Central – teve oportunidade de transmitir aos delegados ao XIX Congresso do PCE as fraternais saudações dos comunistas portugueses e os votos de que este Congresso contribua para o reforço do PCE e para alargar ainda mais a sua influência entre os trabalhadores e as massas populares.

A mensagem do PCP sublinha, entre outros aspectos, que o PCE é uma força indispensável à luta libertadora dos trabalhadores e dos povos de Espanha, na resistência à ofensiva do grande capital e do governo reaccionário do Partido Popular para fazer pagar aos trabalhadores a crise, na luta contra o desemprego massivo e as crescentes desigualdades sociais, no movimento contra a NATO e pela retirada das bases militares estrangeiras em território de Espanha e noutras frentes de combate onde os comunistas estão na primeira linha.