A União Europeia e o seu processo de integração estão numa crise profunda. Esta crise da UE não é conjuntural, antes decorre da sua matriz neoliberal e profundamente antidemocrática.
Perante esta crise que é indisfarçável, o próximo conselho irá naturalmente debruçar-se sobre as habituais soluções destinadas apenas a iludir a opinião pública.
Contudo, os povos da Europa não querem mais do mesmo. Não querem mais um aprofundamento dos seus três pilares militarista, federalista e neoliberal. Não querem mais uma fuga para a frente que ignore por completa as causas profundas da atual crise.
O livro Branco sobre o futuro da Europa propõe cinco cenários. Para nós, falta um sexto cenário de rutura com este processo de integração neoliberal. Uma rotura que abra as portas à construção de uma outra Europa ao serviço das populações e dos trabalhadores. Uma Europa de cooperação sem o CETA e onde todos os povos sejam respeitados na sua soberania e no seu direito de decidir do seu modelo de desenvolvimento.