A 4.ª diretiva anti-branqueamento de capitais delega na Comissão Europeia a elaboração de uma lista dos chamados países terceiros de alto risco para os quais prevê controlos reforçados. Uma lista primeira lista inicial foi proposta pela Comissão Europeia no Verão de 2016. Ela fala por si: Afeganistão, Bósnia e Herzegovina, Guiana, Iraque, Laos, Síria, Uganda, Vanuatu, Iémen, Irão e Coreia do Norte. A Comissão Europeia propôs agora alterar a lista retirando a Guiana e incluir a Etiópia. Se o assunto não fosse tão sério, esta proposta seria certamente candidata à anedota do ano. Mas infelizmente o assunto é sério e demonstra que a Comissão Europeia continua atrelada aos interesses das grandes multinacionais para quem foram criados os paraísos fiscais, como o Sr. Juncker tão bem sabe, com a sua longa experiência à frente de um dos maiores paraísos fiscais do mundo, o Luxemburgo.