O PCP orgulha-se do contributo decisivo que deu para a concretização do Passe Único na Área Metropolitana do Porto.

Durante vários anos propusemos medidas neste sentido, sem que os outros partidos nos acompanhassem.

Foi assim em 1997, foi assim em 2003 e foi assim ainda nesta legislatura, quando o PS, o PSD e o CDS votaram contra e o BE se absteve na proposta do PCP para a consagração do Andante como passe social intermodal da Área Metropolitana do Porto.

A luta, a persistência e a razão do PCP acabaram por contribuir de forma decisiva para que, a partir de 1 de Abril, muitas de famílias da região, particularmente famílias de trabalhadores, poupem dezenas de euros por mês.

O que foi alcançado só comprova a justeza da proposta que o PCP defende há largos anos!

Esta é uma medida de enorme alcance social, que contribui para melhorar as condições de vida das famílias e que vai beneficiar também estudantes, reformados, crianças.

Sendo um avanço muito importante, não nos esquecemos que há ainda aspectos por assegurar.

Sabemos que falta garantir a cobertura de alguns concelhos (risco para o qual alertámos há cinco meses atrás), por isso importa tomar todas as medidas para que o Passe Único esteja disponível em toda a AMP.

Que medidas é que o Governo está a tomar, em articulação com o Conselho Metropolitano do Porto, para garantir o alargamento do Passe Único a toda a área metropolitana?

Bem como importava também saber o que está a ser feito para, em articulação com o Conselho Metropolitano do Porto, garantir que o Passe único para as famílias e a gratuitidade para as crianças até aos 12 anos entram em vigor rapidamente e não têm que esperar mais 4 ou 5 meses.

Como é preciso garantir que esta resposta é alargada e que a oferta de transportes públicos na região responde à dinâmica que se está a criar e ao aumento da procura que existirá.