Partido Comunista Português
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PCP no Campo Pequeno

Artigos do jornal Avante! sobre Congresso do PCP
Moção pela paz e solidariedade com os povos
Segunda, 01 Dezembro 2008
Aprovada por unânimidade

 

As guerras imperialistas provocaram, nos últimos anos, centenas de milhar de mortos, milhões de feridos e refugiados, destruição em massa. Prosseguem as ocupações do Afeganistão e Iraque e lançam-se agressões militares contra países limítrofes, como o Paquistão ou a Síria; ameaça-se o Irão; conspira-se no Líbano, nos Balcãs, na Palestina, no Cáucaso, na República Democrática do Congo.


Vivemos uma nova corrida armamentista. Os Estados Unidos da América aumentaram o seu orçamento militar em 85% desde o ano 2000. A União Europeia reforça a sua componente militar. Desenvolvem-se novos sistemas de armas, incluindo as nucleares. Acendem-se novos focos de guerra. Os planos do governo dos EUA para instalar sistemas anti-míssil nas fronteiras da Rússia, ao mesmo tempo que procura forçar a adesão da Ucrânia e Geórgia à NATO e constrói novas bases militares no leste da Europa, representam uma séria ameaça à paz.


Os objectivos desta escalada militar são a conquista económica e a imposição da hegemonia mundial do imperialismo. A guerra e a agressão são a outra face da globalização económica imperialista.
A actual e profunda crise do capitalismo avoluma ainda mais os perigos de soluções de força para defender a sua sobrevivência e os seus interesses de classe. A luta pela paz ganha hoje redobrada urgência. O XVIII Congresso do PCP condena as políticas agressivas do imperialismo e a colaboração do Governo português, que afronta a Constituição da República. Exige o fim da participação portuguesa em missões militares fora do país, contrárias ao interesse nacional.


Exige a progressiva desvinculação de Portugal da NATO e a dissolução deste bloco político-militar agressivo. Exige o fim da militarização da União Europeia.
O XVIII Congresso do PCP exprime a sua solidariedade com os povos que são vítimas do imperialismo e que das mais diversas formas lhe resistem. Exprime a sua solidariedade com os que lutam por políticas ao serviço das classes trabalhadoras e de defesa da independência e soberania nacionais.


No momento em que se assinalam os 50 anos da Revolução Cubana, reafirma a solidariedade com o heróico povo cubano, exemplo de como é possível, mesmo nas mais adversas condições, manter alta a bandeira do socialismo e da independência nacional. O XVIII Congresso do PCP exige o fim do criminoso bloqueio e a libertação dos cinco heróis cubanos presos nos EUA por defenderem o seu País das ameaças terroristas provenientes dos Estados Unidos da América. O XVIII congresso do PCP condena a crescente criminalização da resistência social e política. Exige o fim das perseguições, assassinatos, prisões e proibições anti-comunistas, anti-sindicais e anti-democráticas que acompanham as ofensivas contra os povos.
O XVIII Congresso do PCP exige o encerramento do campo de concentração de Guantanamo e de todos os campos de detenção dos EUA espalhados pelo Mundo. Exige o fim da prática bárbara da tortura, dos raptos e transferências ilegais de presos, privados de todos os direitos.


O XVIII Congresso do PCP exorta todos os comunistas, os trabalhadores e o povo português, a redobrar os esforços na luta pela paz, para travar as políticas de guerra e militarismo, e em solidariedade com os povos do Mundo.
Viva a luta dos trabalhadores e povos de todo o Mundo! 
 Viva o XVIII Congresso do PCP!