imagem: festa do avante!2006  1,2 e 3 de setembro
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As Organizações do PCP
As Organizações do PCP
Quarta, 19 Julho 2006

O País está presente na Quinta da Atalaia.

E com ele traz tudo o que Portugal tem: gastronomia, cultura, artesanato, música, dança, tradições, paisagens... São os espaços das organização regionais, com as suas exposições, bancas e restaurantes.

Destaca-se este ano o roteiro dos vinhos , com uma mostra de vinhos de qualidade que podem ser adquiridos em todas as organizações. Mas, como o País não é só feito de coisas boas, encontramos também diversas referências aos problemas das populações, de Trás-os-Montes aos Açores. Mas, num país feito de reivindicações e resistências, a referência aos problemas é acompanhada pela indicação das lutas específicas travadas em cada localidade, em cada distrito. Sabores, cheiros, tradições, lutas – tudo está na Festa, tudo está em Portugal.  

Pavilhão da Mulher
Organizar o protesto e alargar a luta

mulher

 

O Espaço da Mulher Comunista apresenta a exposição «Alargar a Luta Organizada das Mulheres» que dá especial atenção à valorização da participação das mulheres nas lutas travadas em 2006 e às iniciativas do PCP no âmbito dos direitos laborais e sociais, de maternidade-paternidade e pela despenalização do aborto.

Este ano, a Agenda Mulher para 2007 será dedicada a Clara Zetkin para assinalar os 150 anos do seu nascimento. Destacada personalidade do movimento Comunista alemão e internacional, Clara Zetkin foi também uma incansável militante em defesa dos direitos das mulheres e da Paz no mundo. É dela a proposta, apresentada em 1910, da criação de um Dia Internacional da Mulher.

O debate «Organizar o Protesto – Alargar a Luta Organizada das Mulheres» contará com a participação da deputada do PCP Ilda Figueiredo, Graciete Cruz, dirigente sindical, Natacha Amaro do Movimento Democrático de Mulheres e Lúcia Gomes da Comissão junto do CC do PCP para o Movimento e Luta das Mulheres (sábado; 19.00h).

As tardes de animação cultural convidarão os visitantes a contar com o Pavilhão da Mulher como espaço de encontro. No sábado às 15h00, o debate Mulheres e Circo, com a participação de Karley Aida e João Ricardo, será seguido de uma animação circense.


 

Pavilhão de Emigração
Um local de reencontro

Quer conhecer as propostas e a intervenção do PCP na Assembleia da República e no Parlamento Europeu relativamente às políticas de emigração? É emigrante ou vai emigrar e quer ter contacto com o PCP? São razões que, a par do convívio e do reencontro que muitos renovam anualmente, justificam uma paragem no pavilhão da Emigração, onde uma exposição dá nota de tudo isso, bem como dos problemas e luta dos emigrantes.

Com cada vez maior frequência, amigos e camaradas que vivem e trabalham no estrangeiro organizam as suas férias de forma a coincidirem com a Festa, nunca dando o seu tempo por perdido.

No espaço da Emigração, o visitante poderá ainda adquirir o jornal Em Movimento – da responsabilidade da Organização da Emigração do PCP – e outros documentos do PCP relacionados com a nossa diáspora. No bar, de onde se desfruta de uma paisagem magnífica sobre a Festa e a baía do Seixal, tendo Lisboa como pano de fundo, pode, ainda, refrescar a garganta com água, sumo, cerveja ou… com a já célebre sangria do Quim, a acompanhar as especialidades existentes – sopa de legumes ou de peixe, salsicha alemã grelhada, febra no pão, crepes Suzette simples ou com doce. Para terminar, um café ou champagne genuíno.

 


Espaço Criança

 

 
Espaço Criança dá cor e fantasia

No Espaço Criança, dinamizado pela Associação «Os Pioneiros» de Portugal», os visitantes da Festa podem comprovar que «Abril é uma criança a sonhar com estrelas no olhar». A alegria anda à solta, não só com diversos brinquedos ali existentes, mas também com espectáculos de animação que decorrem durante os três dias. Além disso, as pinturas faciais, presença já habitual, espalham cor e fantasia por todo o recinto. Também o bar é colorido, com diversas guloseimas e refrescos. Para miúdos e graúdos há por ali saborosas baguetes.

  

Pavilhão da Imigração
Aqui cabem todos!

Atentos aos problemas da Imigração, os comunistas portugueses continuam a desenvolver esforços no sentido de contribuir para que leis mais justas assegurem ao cidadão imigrante os direitos e a protecção que merecem.

As Leis da Imigração e da Nacionalidade, recentemente promulgadas, são exemplo disso. Elas tiveram um forte contributo do Grupo Parlamentar do PCP, apesar de não contemplarem ainda direitos que o PCP considera elementares.

O Pavilhão da Imigração volta assim a assinalar, na Festa do Avante!, a solidariedade do PCP para com a luta dos imigrantes.

Um espaço que permite também desfrutar de um salutar convívio e onde a música e a gastronomia vão constituir um bom contributo para a aproximação entre gentes de todas as origens.

As saborosas cachupa, moamba, pastéis de atum e calulú, acompanhados de bebidas das mais variadas procedências, são algumas das especialidades que, a par de deliciosas doçarias, entre as quais a Paracuca e o doce de coco, farão deste espaço um lugar inesquecível.

O convite aqui fica a todos os imigrantes e amantes da boa comida africana.


Organizações Regionais
Sabores, cheiros, tradições e lutas

Festa do AvanteO País está presente na Quinta da Atalaia. E com ele trás tudo o que Portugal tem: gastronomia, cultura, artesanato, música, dança, tradições, paisagem. São os espaços das Organizações Regionais, com as suas exposições, bancas e restaurantes. Neste espaço e este ano, destaca-se o roteiro dos vinhos, com uma mostra de vinhos de qualidade que podem ser adquiridos em todas as organizações.

Mas, como o País não é feito só de coisas boas, graças à inacção dos sucessivos governos, o visitante irá encontrar diversas referências aos problemas da população, de Trás-os-Montes aos Açores. A referência aos problemas é acompanhada pela indicação das lutas específicas travadas em cada localidade, em cada distrito.

O stand dos Açores procurará, este ano, corresponder, a exemplo de todas as outras organizações, às expectativas dos milhares de visitantes da Festa. Para além de um variado roteiro gastronómico, poderá conhecer a difícil situação social, a luta popular e dos trabalhadores contra a política de direita, e a intervenção do PCP junto deles.

Também o Alentejo (Beja, Évora, Litoral alentejano e Portalegre) irá trazer um pouco da região para a Atalaia. A nível político, os alentejanos vão recordar os 30 anos da Festa do Avante! e, com os olhos postos no futuro, debater e esclarecer os visitantes sobre o que consideram ser as grandes opções estratégicas para o Alentejo: o desenvolvimento em torno de Alqueva, do Aeroporto, das indústrias limpas, das novas tecnologias e do turismo nas suas várias vertentes: enológico, gastronómico, rural e cultural. Neste espaço falar-se-á ainda do reforço do PCP, da juventude e das suas expectativas.

O Algarve terá uma presença diferente do habitual. O seu pavilhão irá reproduzir uma antiga fábrica de conservas. Com tal iniciativa, pretende-se, não falar de memórias, mas antes, afirmar que é possível e necessário revitalizar as pescas e a indústria transformadora a ela associada.

 «Organizar – Intervir – Crescer» foi o lema da VI Assembleia de Organização Regional de Aveiro (AORAV) do PCP, realizada em Março do corrente ano. Mais do que o momento de fazer o balanço da intensa actividade realizada pelos comunistas do distrito, nos últimos anos, no combate às múltiplas expressões da política de direita e na resposta às exigências do calendário político e eleitoral, a VI Assembleia da AORAV representou um marco importante da campanha do reforço do Partido, actualmente em curso. A participação da Direcção de Organização Regional de Aveiro (DORAV) nesta edição da Festa procurará, por isso, transmitir aos visitantes, através da decoração do espaço e de elementos de exposição política, a imagem desta assembleia numa perspectiva integrada com os avanços já conseguidos e com as metas a atingir no reforço da organização e intervenção partidária. De entre as lutas em curso no distrito de Aveiro a DORAV do PCP decidiu trazer à Festa a grande «Petição em defesa e valorização da linha ferroviária do Vale do Vouga», a entregar na Assembleia da República.

Braga vai abordar a dramática realidade da destruição do aparelho produtivo na região e as consequências para a vida dos trabalhadores e suas famílias. Com cerca de 50 mil desempregados e com empresas a encerrarem todos os dias, em particular no sector têxtil, a incerteza no futuro paira sobre milhares de trabalhadores, que com apreensão esperam encontrar as suas empresas abertas no pós férias. Por outro lado, o papel do Partido no desenvolvimento da luta dos trabalhadores e das populações e o seu indispensável reforço orgânico estarão patentes na exposição política, assim como a afirmação da Festa da Alegria, festa esta cujo percurso é o mesmo de um Partido que não se verga às dificuldades, aos percalços e aos desafios da luta em que está firmemente empenhado.

O distrito de Bragança seleccionou como elemento de decoração do seu pavilhão as «Máscaras e Caretos». Para além da gastronomia, o visitante poderá uma exposição com toda a actividade política desencadeada pelos comunistas daquela região. No interior do pavilhão actuarão gaiteiros do Planalto Mirandês (Mogadouro), da zona da Lombada (Varge), de Cacarelhos e ainda outros músicos do Nordeste.

As Organizações Regionais de Castelo Branco e Guarda, mais uma vez, estarão representadas conjuntamente. A exposição política dará a conhecer os problemas e potencialidades destas regiões e as propostas dos comunistas, dando-se particular destaque às conclusões das assembleias regionais do PCP. Nessas assembleias os comunistas manifestaram as suas preocupações face à actual situação económica e social que tem resultado no encerramento de empresas, desemprego e redução dos salários reais, liquidação da agricultura e pequeno comércio provocando o abandono dos campos e das aldeias. Face a esta situação reafirmam na exposição política que o PCP propõe soluções para as fazer sair do atraso e abrir caminho para o progresso o desenvolvimento e a justiça social.

Também a Organização Regional de Coimbra leva à Atalaia uma exposição que aborda as lutas das populações do distrito contra o encerramento de serviços de saúde, dos estudantes contra «Bolonha», dos trabalhadores e agricultores pelos seus direitos, bem como os ataques à liberdade de expressão política. Esta exposição aborda, de igual forma, a realização da 5.ª Assembleia de Organização Regional de Coimbra e o 85.º aniversário do Partido, referindo particularmente a edição do jornal «Alar-me», primeiro porta-voz do PCP, logo em 1921, e o 50.º aniversário do 4.º Congresso do Partido, realizado clandestinamente na Lousã.

Leiria terá também grandes motivos de interesse para os seus visitantes, dando a conhecer a vida, a luta e as tradições da região. «Conhecer o desenvolvimento da luta em defesa do aparelho produtivo» é o tema que o visitante poderá encontrar no espaço.

Os protestos e as lutas dos trabalhadores e das populações do distrito, contra as políticas de direita do Governo PS, por mais e melhores salários, em defesa do emprego e da segurança social pública contra os processos de destruição e privatização nas áreas da Saúde e na Educação, terão presença destacada em Lisboa. A defesa do aparelho produtivo e de grandes empresas do distrito, por melhores prestações dos serviços de saúde, por mais e melhores transportes públicos, contra a privatização da água e em muitas outras áreas, estará reflectida na exposição política. No Café Concerto será homenageado o intelectual e comunista Lopes Graça. Estará à venda o nº14 do Caderno Vermelho que se publica ininterruptamente há dez anos.

Na Madeira, os visitantes poderão ficar a saber mais sobre a «Revolta do Leite» de 1936. Esta exposição, para além de demonstrar o interesse histórico deste acontecimento e do contributo do mesmo para o desgaste da ditadura em Portugal, também evidencia o importante papel dos militantes do PCP, intelectuais e sindicalistas nesta revolta.

«Combater o desemprego crescente», «lutar contra as causas e as políticas que comprometem o futuro do distrito e do País», «propor um rumo alternativo para Portugal», são os temas que o visitante poderá encontrar na exposição multimédia que o espaço regional do Porto terá à sua disposição. Será ainda apresentado ao público um livro de testemunhos sobre a vida de Joaquim Ribeiro, militante comunista, preso no Tarrafal, durante a ditadura fascista. Esta apresentação será também um momento de debate sobre a resistência ao fascismo e as circunstâncias actuais da luta dos comunistas. No stan do Sector Intelectual do Porto estará à disposição dos visitantes da Festa uma medalha comemorativa dos 85 anos do PCP de autoria do escultor José Rodrigues, um prato de Roberto Machado, entre outras peças.

Outro dos locais a visitar é Santarém. o visitante poderá conhecer o trabalho dos comunistas na região, a sua afirmação ideológica e a actualidade do seu projecto e , consequentemente, o reforço da Organização no distrito.

Partido da classe operária e de todos os trabalhadores, com grande influência social e política e destacada intervenção na região, o PCP apresenta este ano no Espaço de Setúbal uma exposição política dedicada ao mundo do trabalho. As principais lutas dos trabalhadores e a organização e acção do Partido no seio dos trabalhadores e das empresas merecem destaque, a par das lutas das populações em defesa da qualidade de vida e do sector público.  

Viana do Castelo está presente na Festa com um pavilhão coberto de cerca de 500 metros quadrados. Ai funcionarão quatro áreas distintas e integradas: um stand de artesanato, um espaço para a impressão e venda de t-shirts, outro de venda de produtos gastronómicos, vinhos e doces regionais, e uma adega regional com serviço permanente de bar e restaurante. Há ainda uma exposição sobre o trabalho do PCP no Alto Minho e as obras de reconstrução do Centro de Trabalho de Viana do Castelo, que será inaugurado em 30 de Setembro de 2006.

Por último, em Viseu, mostrar-se-á os protestos das populações em defesa dos serviços públicos. Irá ainda falar-se, entre outros assuntos, da VII Assembleia de Organização do PCP de Viseu, que se realizará no dia 21 de Outubro.

 

Artesanato na Festa


Alentejo: Pelas de Grândola; barros de Redondo, Reguengos, S. Pedro do Corval e Viana do Alentejo; artigos de madeira com pintura tradicional Alentejana; artigos de tecido - alforge, talegos, almofadas e pegas; mantas de lã e de retalhos; tecidos em linho das terras de Mértola, Castro Verde e Amareleja; barros de Beringel; cobres de Beja; loiças pintadas de Santana da Serra (Ourique) e Serpa; molduras de madeira de Vila Verde de Ficalho; cestas de palhinha de Odivelas (Ferreira do Alentejo); cestaria e cadeiras de Moura e Barrancos; talegos feitos de trapos; Queijo de Serpa (grande e pequeno); Queijo de Cabra (Moura); Azeite de Moura (garrafão); Azeite de Ficalho (garrafão); Azeite de Brinches (garrafão);  Pão de S. Brissos; Mel de Pias; artesanato de madeira, cortiça, barro, pele e chifre do norte Alentejano.

Algarve: Bolos regionais – D. Rodrigo, Bolo de Amêndoa, Bolo de Alfarroba, Estrela de Figo; Licores Regionais – Licores variados, aguardente de figo e de alfarroba; Artesanato – Empreitas e canas, bonecas de Martinlongo.

Açores: Apitos de São Miguel; Cerâmica da Lagoa, Licores da Ribeira Grande, «Mulher de Capote», Angélica de S. Jorge, Vinho de Cheiro, Chá da Gorreana, Pimenta Regional. Espaço de Prova e Venda: Ananás, Queijo de São Jorge, Queijadas da Graciosa.

Braga: Olaria de Barcelos; brinquedos de madeira de Vila Verde; cestos e chapéus de palha de Fafe; louça pintada à mão inspirada nos bordados dos lenços dos namorados; peças em barro dos Artesãos: Júlia Ramalho, Mistério, Rosalina e Carlos Baraça e Conceição Sapateira. Artesão a trabalhar ao vivo: José Esteves.

Bragança: Máscaras de madeira; instrumentos musicais de nogueira; sedas; lãs; linhos; Queijo de Terrincho; Azeite de Vila Flor; Mel de rosmaninho e urze; pão de Trigo; Bola Cevada.

Coimbra – Cestaria em verga de Vila Nova de Poiares, Barro vermelho do Carapinhal, Miranda do Corvo, Barro preto de Olho Marinho, Latoaria e Cerâmica artística de Conímbriga com motivos que remontam ao séc. XVII e que os artesãos de Condeixa e Coimbra continuam a reproduzir.

Lisboa: Pavilhão do Coleccionador; Bilhas de Sacavém (editam desde 1976 a famosa e conhecida «jarrinha da Festa do Avante!». Feira da Ladra: encontra-se de tudo a preços de ocasião.

Leiria: Stand do Vidro- produtos de vidro e cristalaria da Marinha Grande.

Madeira: Bolo de Mel; Broas de Mel; Rebuçados de Funcho e de Eucalipto.

Porto: Filigranas de Gondomar; Malhas e Mantas de Vila do Conde; couros de Amarante; cerâmica de Santo Tirso; Lousas de Valongo.

Santarém – Tigeladas de Abrantes, Pão de Ló de Rio Maior, Bolos Regionais de Torres novas e Broas de Alpiarça.
 
Setúbal – Olaria de Barro e azulejos pintados, bolos e licores tradicionais da região.

Viana do Castelo: Lenços garridos bordados; louça e grés de Viana; socas e chancas de Paredes de Coura; rocas e fusos de Arcos de Valdevez.

Viseu: Barro preto de Molelos; latoaria de Viseu; cestaria de Lafões; juncos e borel da Nave; bonecos de trapos; peças em miniatura de Montemuro.

Artesanato do Mundo
O artesanato dos países representados na Festa do Avante! pode ser adquirido nos stands do espaço internacional.
 

 

 

 

 

 

 Cartaz da EP 2007
 
Festa do Avante 2007
7, 8 e 9 de Setembro