A festa é
Segunda, 04 Junho 2007

Nestes três dias da Festa do Avante – obra dos comunistas, festa do PCP, grande festa que a juventude fez sua, festa aberta a todos, que a todos acolhe e respeita e em que todos podem encontrar algo que os enriqueça  voltaram a brilhar, de forma sempre renovada, as grandes componentes da sua singular identidade e do seu merecido êxito: o lugar destacado da arte e da cultura e do seu amplo encontro com o povo; o ambiente caloroso, tolerante e fraterno; o valor do trabalho humano e do papel dos trabalhadores, da solidariedade e do esforço colectivo; a informação e o debate sobre as grandes questões do nosso país, do nosso mundo e do nosso tempo; a participação massiva da juventude afirmando a sua própria maneira de ser, de estar e de viver; os ideais, o património histórico e o projecto de futuro que os comunistas portugueses empunham e que têm o seu símbolo maior na sempre insubmissa bandeira vermelha que ondula no ponto mais alto da Atalaia.

 

A Festa também é Trabalho Voluntário...

Filme: A festa é construção! 

As jornadas de trabalho têm início, normalmente no mês de Junho, repetindo-se todos os fins-de-semana, feriados e fins de tarde até as portas abrirem aos visitantes.

Contudo, muitos camaradas passam praticamente todo o Verão a trabalhar na Atalaia, outros dedicam-lhe as férias ou parte delas.

A juventude é uma presença constante na fase de construção. Por isso, mesmo antes da Festa abrir, esta já é a Festa da juventude.

Ao todo e por alto, são contabilizadas mais ou menos quatro mil participações nas jornadas, estimando-se que sejam efectuadas mais de 20 mil horas de trabalho voluntário, gastas a erguer, decorar e equipar os cerca de 22 mil metros quadrados de área construída.

Nos dias da Festa, o funcionamento dos diferentes pavilhões, bares e restaurantes é assegurado por mais de 12 mil voluntários.

O trabalho é uma festa! Há muitos, que há anos, guardam dias das férias ou fins de semana no Verão para não faltarem, na Atalaia, às tarefas de construção da Festa. Mas há também os que vão pela primeira vez ajudar a construí-la.

E têm a surpresa de conhecerem o belo terreno da Atalaia, com Tejo em frente e Lisboa do outro lado, de verem a Festa crescer, semana a semana. Chegam geralmente em grupos. Inscrevem-se de manhã, cedinho, para as tarefas que vão sendo destinadas. Ainda se arranja tempo para um café ou mesmo para o pequeno almoço. E depois novos grupos se formam para atacar as várias frentes de trabalho.

Horas de almoço - o refeitório já o têm preparado. Mas há quem leve farnel e escolha uma boa sombra. E há também os camaradas e os amigos que cumprem a tradição saborosa de confeccionarem refeições. Eleva-se no ar o fumo das braseiras e o cheiro das sardinhas ou das febras.

A paisagem vai-se modificando à medida que finda Julho e Agosto aí vem. Já muitas estruturas se erguem, mas a relva bem tratada, a prometer mais frescura nos três dias de Setembro, é ainda o que chama mais a atenção do visitante.

O terreno está melhor e uma cuidada atenção dos diferentes pisos deixa esperar maior facilidade nas longas caminhadas que todos fazemos porque não queremos perder pitada do que se vai passar na Festa.

Mas há ainda muito trabalho a fazer.
Que tal programar desde já uma ajuda no próximo fim de semana?