Partido Comunista Português
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Intervenção sobre Movimento e luta dos Reformados
Sábado, 27 Novembro 2004

Brizelinda Neves Marques, Vice-Presidente da Direcção do MURPI, Presidente da Fed. Distrital de Lisboa e da Comissão Nacional do Partido junto do CC para o Trabalho dos Reformados

 


Camaradas
Amigos a Convidados

É com grande satisfação que vimos aqui intervir sobre o MURPI e a situação dos reformados, pensionistas, e idosos. Este facto traduz bem a importância que o Partido dá a esta frente de trabalho. Espelha a forma séria e coerente de como é tratada a problemática da Terceira Idade.

A grande maioria dos actuais reformados, pensionistas e idosos na sua vida activa lutou com o Partido e nos sindicatos por melhores condições de vida, fizeram parte das grandes movimentações de massas que permitiram as grandes transformações sociais operadas após o 25 de Abril.

Hoje tal como ontem é preciso continuar a lutar, todos sabemos que vale a pena lutar pelos nossos ideais, por aquilo que conquistamos, quer nas fileiras do Partido, quer nas organizações unitárias que nos representam, como a Inter Reformados e o MURPI/Confederação dos Reformados, Pensionistas e Idosos.

O MURPI nasceu de um grande movimento de Reformados em todo o País, logo após o 25 de Abril, em luta por uma vida melhor.
Muito conseguiram, camaradas! como podemos ver, só alguns exemplos:
- a pensão mínima foi aumentada cerca de 150%;
- a pensão dos rurais em 200%;
- foi criada a pensão social para muitos milhares de idosos que no tempo do fascismo não tinham qualquer meio de sobrevivência;
- o poder de compra aumentou cerca de 60%;
- foi criado o SNS;
- e viram os seus direitos consagrados na Constituição da República.

Direitos que os governos constitucionais, PS, PSD e PSD/CDS nunca levaram à prática, têm se preocupado muito com os reformados, pensionistas e idosos nas campanhas eleitorais, fazem imensas promessas, na verdade o que têm feito é mentir e enganar os reformados.
As pensões degradam se, com aumentos que se têm traduzido, em cada ano, numas migalhas.
Têm se desresponsabilizado dos deveres sociais do Estado, diminuindo as verbas para a segurança social e para a saúde.

Os reformados, pensionistas e idosos deste País exigem que nada se faça nas suas costas, têm que ser chamados a intervir em tudo o que lhes diz respeito através das organizações que os representam, como a Confederação Nacional dos Reformados, Pensionistas e Idosos/ MURPI.

O MURPI assume se como uma força consequente e séria na defesa dos direitos e interesses dos reformados, pensionistas e idosos, trabalhando cada vez mais de perto com as Federações, as Associações, e organizações de Reformados. É certo que encontramos muitas dificuldades.

Camaradas, é necessário um grande esforço colectivo para participar e intervir nas associações. Hoje a maioria delas desviou o seu principal objectivo - a luta reivindicativa - para a prestação de serviços através de acordos com a segurança social.

Os comunistas reformados, pensionistas e idosos mais do que nunca são chamados ao trabalho militante e à luta.

Estamos conscientes das dificuldades, mas acreditamos que com trabalho, muito empenhamento individual e colectivo, continuaremos a unir forças, promovendo a solidariedade e a acção colectiva, reforçando a intervenção, a organização e a luta.

O MURPI não se poupa a esforços para levar a cabo as lutas por políticas sociais justas que correspondam às aspirações dos reformados, pensionistas e idosos a uma vida digna.

Neste momento todas as forças são necessárias. Contra este governo de direita, contra esta política de direita demagógica e populista, que arrasta a maioria dos portugueses e em particular os idosos para situações de solidão, isolamento e miséria.

Este governo está a levar a cabo, de forma brutalmente desumana, alterações profundas de direitos conquistados com o 25 de Abril, pelos trabalhadores, reformados, pensionistas e idosos, nomeadamente o direito à Segurança Social pública, universal e solidária, o direito à Saúde e à Habitação.
Os aumentos das pensões para 2005 são uma mão cheia de nada.

Camaradas

O MURPI e a Inter Reformados convocaram uma CONCENTRAÇÃO Nacional, dia 30, terça-feira, às 14,30, junto ao Ministério das Finanças. Pede se um grande esforço de mobilização.
Vamos à rua dizer a este governo PSD/CDS/Santana Lopes que não aceitamos as suas políticas para os reformados.
Denunciar a demagogia dos aumentos das pensões para 2005.
Lutar por:
— Pensões dignas para viver;
— Defesa do Serviço Nacional de Saúde;
— Abolição das taxas moderadoras;
— Medicamentos acessíveis:
— Defesa da Segurança Social pública e universal;
— Contra a Lei das rendas de casa;

Viva o XVII Congresso
Viva os Reformados, Pensionistas a Idosos
Viva o Partido Comunista Português