0:56
Higiene Pública - Empresa Municipal - Sintra - 85% de adesão
0:56
Barcos Soflusa (1º turno) - 100% de adesão
0:53
Câmara Municipal de Guimarães - Recolha do Lixo - 100% de adesão
0:41
CP/ Linha sado parada
0:29
Portos MAR - Fechados
0:27
Carris - 1º turno - 90% de adesão
0:24
CP Cascais - Linha paralisada
0:21
CM Moita (limpeza - RSU) - 100% de adesão

Não saiu nenhum carro da recolha de lixo.

0:17
CP/Linha da Azambuja - 98% de adesão

Linhas paralisadas

0:17
Câmara Municipal de Setúbal (limpeza - RSU) - adesão de 81%
0:04
CP/ Linha de Sintra (22.30-3h) - 98% de adesão

As estações estão a ser encerradas.Linhas paralisadas

23:54
Câmara Municipal do Funchal - 88% de adesão
23:52
Câmara Municipal de Ponta Delgada - Lixo - 88% de adesão
23:46
Câmara Municipal da Amadora - Resíduos - 1º turno - 100% de adesão
23:38
Bombeiros Sapadores de Lisboa - 1º Turno- 90% de adesão
23:28
Ager - Empresa Municipal - Braga - Policia impede Piquete de Greve de entrar
23:25
Câmara Municipal Matosinhos - Recolha do Lixo 1º turno - 100% Adesão
21:22
Câmara Municipal de Évora - Recolha do Lixo 1º Turno - 100% adesão
19:45
Em defesa dos postos de trabalho, dos direitos e da soberania nacional - Uma grande greve geral no sector aéreo

Realizou-se o plenário de trabalhadores do Grupo TAP. Os 900 trabalhadores presentes reafirmaram a sua adesão à Greve Geral de dia 24 de Novembro. Particularmente saudados à chegada ao Plenário foram os cerca de 200 trabalhadores da SPDH/Groundforce de Faro que se deslocaram a Lisboa, tendo o plenário aprovado uma moção de solidariedade com a sua luta.

19:28
Mais de 100 mil repudiaram a política de direita

Só a luta é inevitável

Mais de cem mil trabalhadores da Administração Pública, provenientes de todo o País, responderam à convocatória da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública participando na manifestação nacional, hoje, em Lisboa, e mostrando-se totalmente empenhados em fazer tudo o que puderem, até 24 de Novembro, para esclarecer e mobilizar toda a população portuguesa para a greve geral.

Até lá, prosseguirão com o trabalho de sensibilização, nos locais de trabalho e de residência, contra «o roubo nos salários», as privatizações, a destruição de direitos e de carreiras, contra o desemprego e os cortes nos rendimentos de quem trabalha, e contra as medias do Governo anunciadas na proposta de Orçamento de Estado e acordadas com o PSD, cuja consequência será uma alastrar de um ainda maior alastrar da pobreza e das desigualdades sociais.

À passagem da manifestação diante do Centro de Trabalho Vitória, tanto o Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa, como o candidato comunista à Presidência da República, Francisco Lopes foram entusiasticamente cumprimentados por milhares de mãos, beijos e calorosos abraços de reconhecimento e de apoio ao nosso candidato e ao Partido que melhor representa e faz valer os justos anseios e aspirações de justiça social da classe operária e de todos os trabalhadores portugueses.

Na Praça dos Restauradores, onde terminou a manifestação, iniciada no Marquês de Pombal e que durante mais de três horas percorreu a Avenida da Liberdade, milhares de funcionários públicos, trabalhadores da Administração Local, professores, enfermeiros, polícias, sargentos dos três ramos militares das Forças Armadas, bombeiros e trabalhadores de todos os sectores e empresas públicas, aprovaram uma resolução onde consideraram que «só o aprofundamento da luta dos trabalhadores permitirá estancar o agravamento brutal das condições de vida e das camadas mais desfavorecidas da população e perspectivar a sua inversão».

De um palco intervieram o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, Francisco Braz, do secretário-geral da Federação Nacional dos Professores, Mário Nogueira, a coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila, e do secretário-geral da CGTP-IN, Manuel Carvalho da Silva.

Os oradores demonstraram haver alternativas políticas e económicas às acordadas entre o Governo PS e o PSD, que, como se considera na resolução, «penalizam brutalmente os trabalhadores portugueses».

Tributar a banca e os lucros fabulosos anunciados pelos principais grupos económicos, durante a actual crise que o País atravessa, foi solução defendida por todos os intervenientes, que também repudiaram, como na resolução aprovada, a cimeira da NATO em Portugal e os gastos que esta comportará para o Orçamento de Estado.

Lembrando os cortes nos salários, o congelamento das pensões, o aumento dos descontos para a Caixa Geral de Aposentações e para a ADSE, o congelamento das admissões, e as medidas gerais que prejudicarão toda a população, como o aumento de impostos, Ana Avoila considerou que a culpa da crise deve atribuir-se «à política de direita dos últimos 34 anos», a par da subserviência demonstrada pelo Governo português aos ditames da política de direita da União Europeia.

Considerando que o País está a «ser alvo de agiotagem», por parte dos especuladores financeiros, Carvalho da Silva afirmou que a cedência a estas pressões, pelo Governo PS, só contribuirá para agravar ainda mais as condições de vida e de trabalho dos trabalhadores portugueses, e não libertará o País das pressões e chantagens dos especuladores que as agravarão, amtendo-se a política de direita.

Face à grave situação que o País atravessa, «inevitável é só a luta», considerou, salientando que só um protesto colectivo de toda a população poderá impedir a continuação de uma brutal perda de direitos, do acentuar do desemprego, da precariedade, dos baixos salários e dos índices de pobreza e miséria social.

«Esta é uma luta pelo futuro e, consequentemente, de toda a juventude», salientou, lembrando a precariedade e a fragilização das relações de trabalho das camadas etárias mais jovens no mercado de trabalho. A este propósito, recordou as ameaças que muitos contratados a prazo e não só, irão viver até ao dia da greve geral, da parte de administrações e entidades patronais, com o propósito de os desmobilizar. «Há que enfrentar os medos, as ameaças e as repressões, porque só a luta poderá contribuir para que o seu futuro seja melhor, e só através dela será possível vencer as pressões e os medos», considerou.

Até à greve geral, os sindicatos da Frente Comum continuarão a efectuar plenários e acções de sensibilização, nos locais de trabalho e fora deles, para que a greve geral seja assumida e apoiada por todo o povo português.

As centenas de piquetes de greve já formados, em todos os sectores, e a adesão de cada vez mais organizações representativas dos trabalhadores confirmam que, a cada dia que passa, maior é a força da greve geral e a vontade do povo para derrotar a política de direita do Governo PS, como o apoio muito mal disfarçado do PSD e do CDS-PP.

Até lá, e depois dela, «A luta continua!», garantiram mais de cem mil vozes, durante a manifestação.