Pergunta Escrita à Comissão Europeia de Miguel Viegas no Parlamento Europeu

Estudos sobre o declínio do montado

Desde a década de 90 que foram identificados um conjunto de problemas no montado de sobreiro em várias zonas da Península Ibérico que foram definidos como o ‘declínio do montado’. Apesar de décadas de investigação, ainda não se conseguiu encontrar nada que pudesse explicar cabalmente e minorar o problema. A importância do montado de sobro, que ocupa neste momento cerca de 700 mil hectares em Portugal excede a produção de cortiça, representando um ecossistema com enorme potencial económico e ambiental.
A mortalidade de sobreiros refletiu-se numa diminuição da densidade do arvoredo de 13% entre 1995 e 2005 sobretudo no centro e sul do país. Em 2010 verificou-se que mais de 50% dos povoamentos de sobro e azinho apresentavam sintomas de declínio. Estimativas mais recentes da União da Floresta Mediterrânica atestam que um quinto da área de montado de sobro está em declínio. Note-se que declínio das quercíneas (do género Quercus, a que pertencem os carvalhos, os sobreiros ou as azinheiras) tem grande incidência também em outros países mediterrâneos.

Pergunto à Comissão Europeia que linhas específicas existem no quadro do programa Horizonte 2020 para apoiar projetos internacionais de investigação para estudar os mecanismos do declínio e mortalidade do montado de sobro.

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