Intervenção de Sandra Pereira no Parlamento Europeu

Distorção da história Europeia

É clara a estratégia da direita: mobilizando a maioria no Parlamento Europeu, tenta promover o anticomunismo através da reescrita da História, difundindo as mais reaccionárias concepções e falsificações.
Mas a História não se reescreve nem a verdade se altera. Não há mentira que aqui possam bradar que esconda o conluio dos grandes monopólios alemães com Hitler, ou as coniventes responsabilidades das grandes potências capitalistas– como o Reino Unido ou a França – que abriram caminho ao início da Segunda Guerra Mundial.
Não há mentira que aqui vociferem que apague o papel contundente e decisivo dos comunistas e da União Soviétiva na derrota do nazi-fascismo com os imensos custos humanos e materiais para a União Soviética, que nenhum outro país susteve.
Uma cortina de fumo que escapa ao debate sobre como as políticas da UE promovem retrocessos de dimensão civilizacional, atacando direitos sociais e laborais, a soberania nacional e a democracia, e que estão, como no passado, na origem do recrudescimento de forças de extrema-direita e de cariz fascista.

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