Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral, Comício CDU

Dia 4, que nenhum voto falte na CDU!

Dia 4, que nenhum voto falte na CDU!

Vamos entrar na derradeira fase da campanha em que é imperioso convocar todas as energias, todas as capacidades, todas as disponibilidades, todo o espírito de iniciativa para garantir um grande êxito eleitoral da CDU!

A campanha eleitoral que a CDU está a levar a cabo em todo o país, o contacto com milhares de portugueses, reforça em nós a convicção, pela alegria, força e apoio que irradia, que temos fortes razões para encarar a batalha eleitoral de 4 de Outubro com grande confiança!

Estamos a crescer. Dia a dia, a transformar o respeito e simpatia depositadas na CDU em expressão eleitoral.

A ganhar os muitos indecisos para confiarem na CDU, para lhes assegurar que com o seu apoio à CDU verão garantidos a defesa dos seus direitos.

Aqui temos estado, todos e cada um de nós, a conquistar décima a décima, voto a voto, deputado a deputado um resultado que acrescente mais força ao que obtivemos nas eleições de 2011, para tornar mais próxima e possível a derrota da política de direita, para dar concretização à política alternativa, patriótica e de esquerda.

À medida que nos aproximamos do final da campanha eleitoral cresce a convicção de que a coligação PSD/CDS tem como certa a derrota no próximo dia 4!

Há por ai quem se esforce, quem use todos os truques e manhas, para tentar apresentar como vencedores os que têm a derrota certa. Deixem o povo falar e logo se verá que PSD e CDS não terão os votos necessários e os mandatos suficientes para continuarem a desgraçar a vida dos portugueses e de Portugal.

Os portugueses sabem o que têm sofrido com este governo e esta política do PSD e CDS. No momento da votação não o vão esquecer!

Não vão esquecer que disseram uma coisa e fizeram outra, exactamente contrária!

Não vão esquecer que, para enganar os portugueses, este governo prometeu este mundo e outro. O que vão deixar é um rasto de destruição de empresas e de emprego, de tragédias pessoais e de flagelos sociais, um País mais frágil, mais dependente e mais empobrecido.

Impuseram sacrifícios atrás de sacrifícios, roubaram salários, cortaram reformas e pensões, esmagaram os rendimentos dos trabalhadores com um brutal aumento de impostos, venderam o País, cortaram direitos sociais e laborais, empurraram para a emigração centenas de milhares de portugueses. Fizeram tudo isto, em nome do combate ao défice das contas públicas e da dívida. Primeiro com os PEC, depois com o Pacto de Agressão.

E hoje o que vemos?

A uma semana do fim do seu mandato, ficámos a saber que o défice de 2014 é idêntico ao de quando tomaram posse – 7,2%! É este o resultado da decisão de ter colocado, mais uma vez, os dinheiros públicos, o dinheiro de todos nós, a reboque dos interesses da banca e dos seus negócios fraudulentos!

E ainda agora vai a procissão no adro com escândalo do BES e das suas decisões!

É este o êxito da sua governação de que tanto falam!

Em nome do défice e da dívida foi o fartar de exploração e empobrecimento!

Andavam a dizer que os sacrifícios valeram a pena e a realidade aí está a desmenti-los estrondosamente!

A dívida que Passos Coelho alardeia na sua propaganda estar a abater, afinal continua a crescer ao ritmo de 8 milhões de euros por dia, desde o início do ano!

Tanto sofrimento para o nosso povo. Tantas vidas destruídas e nem as questões que instituíram como o alfa e o ómega da política de direita e da sua governação resolveram!

O discurso sobre o valor dos sacrifícios feitos aí está por água a abaixo. A ganhar, e a valer, só a banca que foi bafejada por milhares de milhões de euros, só os especuladores que jogando com a nossa dívida ganham rios de dinheiro com juros insuportáveis.

Mais uma legislatura, a confirmar o fracasso e o descrédito de uma política de ruína nacional prosseguida por PSD, CDS, mas também, no essencial, pelo PS, que foi passando de governo em governo, centrada na ditadura do défice e na submissão aos critérios e imposições do Euro e do Tratado Orçamental.

Mais uma legislatura, a evidenciar que o combate ao défice não é mais que o pretexto para justificar a política de retrocesso económico e social, o pretexto para garantir altos rendimentos à especulação financeira e ao grande capital.

Em nome do défice e da dívida arruinaram a vida de milhões de portugueses. E agora, que voltámos à estaca zero, aí os vamos ter, logo após as eleições passadas, a prepararem-se para repetir nos próximos anos os mesmos roubos.

Com esta evolução do défice e da dívida não tardarão os mesmos que conduziram o País à actual crise – o PSD, PS e CDS – a renovar a cantilena do costume, com os mesmos argumentos de sempre, para impor novos e mais brutais sacrifícios para baixar o défice e pagar a dívida!

Se os portugueses os deixarem, aí os teremos a renovar as medidas de continuação de destruição dos direitos à saúde, à educação, à protecção social e à cultura!

É isso que farão, uns e outros, amarrados que estão todos aos mesmos objectivos de imposição do combate ao défice e à mesma política de direita, formatada na matriz comum, que nos conduziu à crise – o euro, as privatizações, a destruição da produção nacional e as medidas de concentração e centralização da riqueza a favor dos grupos monopolistas!

Mas o que sobressai de toda esta evolução é a comprovada razão do PCP e da CDU!

A prova real da nossa razão aí está! Uma vida pior, um País que não sai do fundo da crise, o mesmo défice, mais dívida e mais dependência!

Tivemos e temos razão: o défice e a dívida foram um mero pretexto para PSD e CDS impor a exploração, empobrecer o povo, entregar o que é do país ao capital transnacional.

Tivemos e temos razão: ou o país se liberta destes constrangimentos, coloca a renegociação da dívida como objectivo, rejeita o Tratado Orçamental e a chamada governação económica da União Europeia, recupera a sua soberania monetária e orçamental ou continuará condenado à dependência e ao empobrecimento.

E temos razão quando afirmamos, e avisamos, que seja com PSD e CDS, seja com o PS amarrados que estão aos mesmos constrangimentos, submetidos que estão à mesma lógica da União Europeia, o que esperariam os portugueses, se no dia 4 de Outubro o permitissem, era a reposição deste filme de terror pelo qual tivemos que passar nos últimos anos.

Bem podem andar por aí uns, a vender cenários sabiamente desenhados, a espalhar contas e continhas mal explicadas, e outros a iludir as estatísticas e a ler os números conforme lhe dão jeito que o que, uns e outros fariam, seria prosseguir no essencial este caminho de ruína e declínio.

A solução dos problemas nacionais, a elevação das condições de vida dos trabalhadores e do povo, o desenvolvimento económico e a criação do emprego, exige como a CDU defende a ruptura com os instrumentos de dominação que a União Europeia e o FMI querem impor ao país.

Há quem fique incomodado, porque juntamos PSD, PS e CDS para os identificar e nomear como responsáveis pela crise que o País atravessa e pelo conjunto de graves malfeitorias que tem sido impostas aos portugueses e ao País.

Mas camaradas, fomos nós que os juntámos ou foram eles que pelo seu próprio pé e de livre vontade se decidiram juntar?

Somos nós que os juntamos ou são eles que se juntam?

É ou não verdade, que juntos, PSD, PS e CDS, e pela sua própria mão assinaram o Pacto de Agressão com a troika estrangeira, com as consequências desastrosas que se conhecem.

É verdade ou não, que foi juntos que aprovaram o Tratado Orçamental que limita e condiciona o nosso desenvolvimento e a nossa soberania?

Que juntos aceitaram o PEC I, o PEC II, o PECIII – esses pactos para impor a política das troikas tomada às colheres? E só não foi o IV, porque um dos participantes do conluio entendeu que estava na sua hora de ir para o governo e mudar o turno?

Que juntos desencadearam o ataque às leis laborais e precarizar o trabalho, a liberalizar os despedimentos e a degradação direitos?

Que juntos, cooperando, avançaram passo a passo com o processo de privatizações e de reconstrução dos grupos monopolistas?

Que juntos estiveram a isentar de impostos o grande capital e a entregar 900 milhões de euros de IRC ao grande capital, que tanta falta faziam para melhorar os apoios a quem foi atingido pelo desemprego e valorizar as reformas e as pensões?

Que juntos estiveram e têm estado, utilizando essa nova fórmula que visa reduzir, ao mínimo dos mínimos, o sistema público de protecção social – a chamada condição de recursos – que mais não é que o expediente para transformar a segurança social que deveria garantir direitos universais na doença, no desemprego, na velhice, no apoio aos jovens e crianças, num sistema assistencialista para os mais pobres dos pobres?

Não! Não somos nós que os juntamos arbitrariamente. São eles, que têm estado juntos na decisão e nas políticas que condenam Portugal e os portugueses à exploração e ao empobrecimento!

São eles, que têm estado juntos e juntos querem continuar amarrados a uma dívida que não querem negociar, porque mandam mais alto os interesses da especulação e dos senhores do dinheiro!

Uma dívida insustentável, que consome os recursos do país, que empobrece o povo que impede o desenvolvimento soberano

Dinheiro que devia de ir para o investimento público, para reforçar a resposta nas funções sociais, para apoiar a produção.

Estamos a falar dessa verba astronómica de 8,9 mil milhões de euros esvaídos em pagamento de juros da dívida. Um valor tão grande que nem dá para perceber toda a sua dimensão. Para que cada um fique com uma ideia do que estamos a falar, aquele montante corresponde ao salário anual de 850 mil trabalhadores a receberem os 600 euros que a CDU propõe para o salário mínimo nacional.

É esta imensidade de dinheiro que todos os anos sai do país para os cofres dos agiotas e especuladores!

São eles que têm estado juntos e juntos querem continuar submetidos aos ditames do directório de uma União Europeia que nunca foi de coesão económica e social, mas das desigualdades!

Juntos a generalizar a precariedade do trabalho, uns, PSD/CDS a troco de nada, outros como o PS a comprá-la com a sua solução de aumento da taxa social única, dita de penalização para quem mantenha trabalho precário.

Sim camaradas, o que os partidos da política de direita e da troika reservam aos portugueses, caso sejam governo, é a manutenção da injustiça fiscal nos próximos anos e a perpetuação do aumento brutal de impostos sobre o trabalho.

Sim, porque para PS, PSD e CDS a única variável de ajustamento aos desequilíbrios impostos pelo espartilho do euro ou da divida são sempre os salários e o seu rebaixamento.

Aumenta o défice? Cortam nos custos do trabalho.

A dívida cresce? Põem-se os trabalhadores a trabalhar à borla mais horas e mais dias.

Não! Não somos nós que os juntamos, são eles que passam a vida juntos e, como se vê, juntos querem continuar!

A verdade é que a política de direita tornou o país progressivamente mais injusto e mais desigual e em contínua deterioração com a acelerada destruição da capacidade produtiva nacional.

A verdade, a grande verdade, é que a política de direita do PS e do PSD, sempre com o apoio do CDS, foi arruinando o país à medida que deliberadamente promovia a acumulação e a centralização da riqueza nacional nas mãos dos grandes grupos económicos e financeiros que dominam a economia nacional, nomeadamente os sectores estratégicos – da banca, da energia, dos seguros, das telecomunicações – que se tornaram no principal instrumento de espoliação da economia portuguesa, dos seus sectores produtivos, dos trabalhadores, dos micro, pequenos e médios empresários e das famílias.

Hoje, antes deste comício, realizámos uma marcha simbólica, que teve o seu início no Arsenal, pela defesa dos sectores produtivos e pela soberania nacional.

Trata-se de uma questão central do País e da política alternativa patriótica e de esquerda a que quisemos dar relevo.

Para o PCP e para a CDU, a defesa da produção nacional, nos seus grandes ramos de actividade, – agricultura e floresta, o mar e as pescas, as indústrias transformadora e extractiva, sempre constituiu uma bandeira política que nunca deixámos de erguer!

Temo-lo feito convictos de que não há pátria soberana e independente sem produção material!

É este o nosso grande problema – o défice de produção nacional – que, juntamente com o défice de distribuição da riqueza, condiciona todos os outros défices e que a política patriótica e de esquerda assume como prioritário superar!

Aumentar a produção nacional é o factor decisivo para a recuperação do país.

E não se diga que não há condições ou não há dinheiro!

Há condições e há dinheiro dar um forte impulso à economia nacional!

É possível obter dinheiro para reforçar o investimento público e impulsionar a actividade económica não apenas pela via da renegociação da dívida, mas canalizando os muitos milhões de euros parados para servir a banca, por uma nova política fiscal.

E quando dizem que não há condições, nós dizemos, houvesse vontade política e em muitos e variados sectores poderíamos ver o país a produzir mais.

Veja-se o caso recente do leite! Estamos a assistir à destruição de centenas de explorações agrícolas, mais de 2.500 com este governo, e à substituição do leite português por leite importado dos países do centro da Europa!

Estamos condenados a ver desaparecer essas explorações? Não! Há caminhos para mudar esta situação.

Intervenha-se nos custos dos factores de produção. Nos combustíveis e na electricidade cortando nos lucros milionários das empresas monopolistas da energia. Nas rações, combatendo firmemente a especulação. No crédito, com juros muito bonificados.

Intervenha-se no plano da União Europeia exigindo a reversão imediata do processo de desmantelamento progressivo das quotas leiteiras.

É uma questão de opção. Em vez de entregarem milhares de milhões à banca e ao grande capital, encaminhe-se para a produção.

Podíamos falar ainda da indústria extractiva.

O nosso país tem riquezas minerais que estudos recentes estimam em valor equivalente ao de duas vezes a riqueza produzida no país num ano!

Mas a política para este sector não pode ser, entregar a exploração destas riquezas a empresas multinacionais, como se está a fazer; não pode ser, pôr o lucro e a especulação dos mercados de matérias-primas à frente do interesse nacional.

E tem de se associar, sempre, à extracção, a transformação dos minérios em fileiras nacionais de indústrias básicas e crie mais postos de trabalho.

Política alternativa, que exige a valorização do trabalho e dos trabalhadores, a alteração das políticas financeiras, a recuperação pelo Estado do comando democrático da economia, a libertação do país das imposições supranacionais contrárias ao interesse do país.

Política alternativa, que quer a promoção e desenvolvimento da produção e riqueza nacionais, para assegurar a substituição de importações, aliviar o peso da dívida externa, a criação de empregos e uma justa distribuição do valor produzido.

Para a CDU não há hesitação. É do lado dos trabalhadores, do povo e do País, que nos colocamos. Não como fazem PSD, CDS e PS, do lado dos que impõem exploração, empobrecimento, subordinação e submissão à União Europeia e aos interesses dos monopólios a que servem.

Dia 4 de Outubro o voto na CDU é o voto de todos quantos querem derrotar o governo PSD/CDS.

O voto em quem com autoridade e verdade, se pode apresentar a estas eleições com um percurso claro e sem hesitações de combate diário ao PSD e CDS.

O voto em gente reconhecidamente séria, pelo seu trabalho, honestidade e competência.

Gente séria, de uma força com um percurso de coerência em defesa dos trabalhadores e do povo, em que por experiência feita se sabe poder confiar e com ela pode contar.

Sim camaradas, à CDU não nos conhecem só das televisões.

Conhecem-nos de cada um dos locais de trabalho, de cada uma das empresas em que, em cada dia destes quatro anos, foi preciso defender salários e direitos, combater a exploração e travar despedimentos, denunciar a precariedade, lutar contra a desregulação dos horários.

Sim camaradas, a CDU não chegou agora à boleia do período eleitoral. Não chegámos agora junto das populações.

A CDU não faltou com a sua presença em cada um dos dias em que foi necessário mobilizar e organizar a luta para resistir ao encerramento do centro de saúde ou da escola, ao roubo das freguesias ao povo, à liquidação de um serviço público ou à imposição de uma portagem.

Sim camaradas, a CDU não precisa de se apresentar nestas eleições com um discurso inflamado sobre o que foi a sua acção nestes últimos anos.

Os trabalhadores e o povo sabem que da CDU esperam mais do que palavras ou discursos direitinhos.

Reconhecem na CDU a intervenção concreta, a presença combativa, a sua distintiva coerência sempre que se atentou contra a dignidade e as condições de vida dos mais idosos.

Os reformados sabem bem que foi a CDU quem sempre os acompanhou na sua luta diária contra o corte nas pensões, a retirada do direito ao transporte dos doentes não urgentes, a imposição de taxas moderadoras.

Sim camaradas, a CDU não vê nas eleições uma oportunidade para despejar um rol de promessas. Os trabalhadores e o povo conhecem quais são as nossas posições, o que defendemos e propomos, as soluções para dar resposta às suas aspirações pela nossa intervenção e trabalho de cada dia.

Gente séria porque não precisa de esconder o seu percurso.

Sim, porque a CDU não precisa de disfarçar as suas posições passadas, mandar para trás das costas responsabilidades pelo rumo de declínio. Não precisa de se pôr em bico de pés para tentar apresentar-se agora como aquilo que não é.

A CDU apresenta-se de cabeça levantada, com a razão acrescida que a vida lhe deu e dá razão, com a autoridade de quem tem afirmado e defendido soluções que, se tivessem sido aprovadas, teriam poupado os portugueses a tantas dificuldades e teriam contribuído para construir um país menos desigual e mais justo.

Dia 4 de Outubro o voto na CDU é o voto que dá segurança e garantia a todos os que querem uma ruptura com o rumo de exploração e injustiças.

O voto que somará para dar força a uma politica patriótica e de esquerda.

Dia 4, que nenhum voto falte na CDU!

Porque este, é o voto que dá força e dá garantia que o que foi roubado de rendimentos e direitos será devolvido.

Quanto mais força e deputados a CDU tiver, mais próxima ficará a devolução dos salários e pensões roubadas, mais força terá a luta pelo aumento dos salários – a começar pelo salário mínimo para os 600 euros, pelo aumento das pensões de reforma.

Quanto mais força e deputados CDU tiver, mais próxima ficará a reposição dos abonos de famílias, do complemento solidário de idosos, do subsídio de desemprego, mais força terá a luta pela efectiva protecção no desemprego, na doença, na maternidade.

Quanto mais força e deputados a CDU tiver, mais próxima ficará a eliminação de facto da sobretaxa, a redução do IVA e, em particular, do que incide sobre bens de primeira necessidade, o desagravamento da carga fiscal sobre os trabalhadores.

Quanto mais força e mais deputados a CDU tiver, mais próxima ficará a reposição do horários de 35 horas na administração pública, o descongelamento das carreiras e o direito à progressão, a defesa do vínculo contractual público.

Quanto mais força e mais deputados a CDU tiver, mais próximo ficará o direito do povo português à saúde, à educação e à cultura, mais força terá a luta dos professores, dos médicos, dos enfermeiros e dos outros trabalhadores pelo fim da precariedade, por carreiras valorizadas, devidamente remuneradas, mais força terá a luta dos estudantes pelo acesso a uma efectiva acção social escolar que evite que milhares de jovens sejam atirados para as garras da banca, mais força terá a luta pela dignificação da condição militar e dos direitos dos profissionais das forças e serviços de segurança.

Dia 4 de Outubro o voto na CDU é o voto de quem, com autoridade e verdade, se pode apresentar a estas eleições com um percurso claro e sem hesitações de combate diário ao PSD e CDS.

O voto que dá segurança e garantia, a todos os que querem uma ruptura com o rumo de exploração e injustiças, que esse voto não acabará nos cofres da política de direita, mas que, pelo contrário, esse voto somará para dar força a uma politica patriótica e de esquerda;

O voto numa força com soluções e resposta para as mais profundas aspirações dos trabalhadores e do povo. Que no dia a seguir as eleições cá estará, pronta a assumir todas as responsabilidades que o povo lhe queira atribuir, incluindo no governo do País. Cá estará ao lado dos trabalhadores para fazer valer os seus direitos, ao lado do povo para lhe assegurar melhores condições de vida, do lado do país e da sua soberania para provar que Portugal tem futuro.

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