É positivo que tenha sido aprovada a emenda - que apoiámos - que condena a acção das autoridades espanholas que impediram um grupo de cidadãos portugueses, incluindo um deputado nacional, de atravessar a fronteira para participar numa manifestação autorizada em Sevilha, à margem do Conselho Europeu, considerando que esta acção contraria os princípios e as liberdades fundamentais consagrados nos Tratados. Mas a Resolução Comum tem muitas lacunas que abordávamos na resolução do GUE (mas que, lamentavelmente, foi rejeitada), e muitos aspectos negativos, designadamente quando não critica os aspectos repressivos e securitários da política de emigração; quando insiste no cumprimento do Pacto de Estabilidade e das orientações monetárias e defende o aprofundamento dos caminhos federalistas em vários aspectos da política comunitária. Assim, apesar de termos votado favoravelmente alguns pontos, como a emenda de condenação das acções das autoridades espanholas na fronteira luso-espanhola, votámos contra a resolução comum.