Sendo positivo que se tenha chegado a um compromisso sobre os controlos oficiais no domínio da alimentação animal, designadamente prevendo que a Comissão possa tomar as medidas de salvaguarda em situações de emergência sem consultar os Estados-Membros, a verdade é que continua a não haver qualquer compromisso para alterar a PAC - política agrícola comum. Não é aceitável, por exemplo, que continue a receber todo o apoio o modo de produção intensivo da produção animal cortando os apoios à criação de raças autóctones de pequenos e médios produtores baseadas na alimentação de pastagens. É particularmente grave que se mantenham acordos internacionais sobre a alimentação animal, como o de Blair House, de 1992, entre a UE e os EUA e que proíbe a União Europeia de produzir mais de 25% das suas carências em proteínas vegetais, no intuito de favorecer as exportações americanas. Assim, impõe-se uma profunda alteração da política comunitária em todas estas áreas e não apenas medidas pontuais como continua a acontecer.