Em Évora, João Oliveira apela ao voto na CDU

Construir o futuro

Construir o futuro

No domingo, depois de Alpiarça, após 160 quilómetros, Jerónimo de Sousa participou num grande comício no magnífico Teatro Garcia de Resende, em Évora. A sete dias das eleições para a Assembleia da República, o Secretário-Geral do PCP alertou para o agravamento das desigualdades regionais e dos problemas que enfrentam as regiões do interior, como o Alentejo.

No comício – onde também intervieram Manuela Cunha, da Comissão Executiva do Partido Ecologista «Os Verdes», e João Oliveira, primeiro candidato pelo círculo eleitoral de Évora – estiveram, uma vez mais, centenas de pessoas, que viram subir àquele palco os candidatos João Oliveira (36 anos, advogado), Sara Fernandes (47 anos, professora na Universidade de Évora), Valter Loios (34 anos, operacional na Câmara de Arraiolos), Lina Maltez (30 anos, licenciada em Arqueologia e História), Tiago Aldeias (28 anos, electricista) e Júlio Rebelo (professor na Escola Secundária de Estremoz), mas também o mandatário da lista Carlos Pinto de Sá.

Presentes estiveram ainda João Martins, João Pauzinho, da Direcção da Organização Regional de Évora do PCP, João Dias Coelho, do Comité Central e Responsável da Organização Regional do Alentejo do PCP, e Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP.

As bandeiras, de todas as cores, com o símbolo da confiança e da esperança num futuro melhor, receberam-nos com ininterruptas evocações à CDU, fazendo pequena aquela imensa sala.

Combater a desertificação

Na última intervenção da tarde, Jerónimo de Sousa criticou os partidos que «desertificaram, despovoaram e votaram o interior ao abandono». «Eles [PS, PSD e CDS] que, com a sua política de destruição económica e social, expulsaram para a emigração meio milhão de portugueses, que separaram famílias e que sangraram o País, vêm agora, cínicos e falsos que são, lamentar o despovoamento, falar em baixa natalidade», acusou, denunciando, por outro lado, o roubo das freguesias, o encerramento de escolas, de centros de saúde e de repartições de finanças.

As críticas estenderam-se ainda ao fecho, um a um, dos postos e estações de correio, «reduzindo pessoal e os circuitos de distribuição postal para assegurar que os CTT fossem privatizados com o mais baixo nível de prestação de serviços», mas também aos cortes de «centenas de milhões de euros às autarquias», impondo-lhes «a redução de trabalhadores, cortes no investimento e a retracção na economia local».

Sondagem diária

Por seu lado, João Oliveira sublinhou que a CDU, nas últimas semanas, tem feito uma campanha «à porta das empresas, nos locais de trabalho, nos cafés, nas ruas, nas praças por onde temos andado a contactar os trabalhadores e o povo», advindo numa sondagem diária que mostra resultados diferentes das outras sondagens.

«Mostra-nos que as pessoas estão fartas de serem enganadas pela troika PS/PSD/CDS e que há cada vez mais gente a reconhecer na CDU a força de confiança a quem vão dar o seu voto», realçou o candidato, frisando: «É tempo de dar mais força à CDU».

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