CDU realiza grande arruada na Amadora

A cidade operária não se rende

A cidade operária não se rende

Centenas de pessoas acompanharam Jerónimo de Sousa numa acção de campanha do PCP-PEV pelo centro da Amadora, que ao final da tarde desta terça-feira, 29, voltou a ser rubra e resistente.

Começa a ser repetitivo mas é verdade. As iniciativas de rua da CDU estão em crescendo ostentando uma extraordinária mobilização. Foi assim já esta semana em Gondomar. Assim sucedeu na manhã de hoje na Parede, e voltou a acontecer na Amadora, com centenas de activistas e apoiantes da CDU a percorrerem o centro do município de Abril com o Secretário-Geral do PCP, que pelo caminho recebeu mais e mais palavras de apreço e incentivo.

O dinâmica traduzida na participação de uma pequena multidão incansável foi notada por Carlos Almeida, candidato pelo círculo eleitoral de Lisboa que lembrou que a CDU não «arregimenta gente para encher pavilhões prometendo lanches à borla. Esta é uma campanha de gente de verdade, que quando foi preciso esteve presente», exemplificando com as lutas «contra o encerramento de centros de saúde ou agências dos CTT, contra o fim de carreiras ou o aumento dos preços e a limitação dos horários dos transportes públicos; quando foi preciso defender as freguesias, os direitos dos trabalhadores ou derrotar a criminosa lei das rendas».

«Esta candidatura é de verdade – prosseguiu Carlos Almeida, também porque depois do dia 5 de Outubro continuará na luta por um País novo, soberano e independente».

Respondendo aos que propagandeiam a ideia de que o PCP-PEV não tem iniciativas de campanha para além das agendadas com Jerónimo de Sousa, Carlos Almeida garantiu que «na Amadora a campanha vai continuar porque sabemos sabemos o chão que pisamos. Esta terra é bem o reflexo de 39 anos de política de direita. Neste município produziram-se centrais eléctricas, carruagens, e foram 39 anos de política de direita que destruíram o aparelho produtivo e lançaram no desemprego milhares de trabalhadores», concluiu.

Camaradas, nem mais um passo atrás

A encerrar a iniciativa, visivelmente satisfeito pela boa recepção popular na Amadora, o Secretário-Geral do PCP voltou a pegar na importância de eleger mais deputados da CDU porque «a correlação de forças forças na AR que sair das próximas eleições determinará muito da vida nacional nos próximos anos».

Nesse sentido, o dirigente comunista e cabeça-de-lista pelo distrito de Lisboa rejeitou a tendência para o voto «naqueles que podem ganhar» e defendeu que «cada voto a mais no PCP-PEV será um voto a menos no PSD/CDS, permitindo que o nosso povo se liberte de uma política de desastre nacional, que ofendeu e indignou milhares de portugueses».

Uma política «que temos de derrotar, deixá-los em minoria para permitir que novas soluções sejam encontradas na Assembleia da República», insistiu.

«Aliás, acho curioso que digam que combatemos mais o PS que o PSD e o CDS. Quem é que combateu este Governo senão a CDU?», questionou Jerónimo de Sousa.

Num apelo final ao prosseguimento e intensificação do contacto e do esclarecimento, advertiu que «até domingo é tempo de trabalho. Ainda há muita gente indecisa» e «a grande chave do segredo é que contamos com milhares e milhares de militantes e activistas», uma «riqueza que mais ninguém tem», afirmou ainda, deixando a Amadora com a certeza de que existe disposição para avançar com a certeza de que a vitória será nossa.

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