Apoio aos sistemas de saúde dos países afectados pelo Ébola - medidas de curto, médio e longo prazo

O surto de Ébola está a afectar vários países de África Ocidental, particularmente a Libéria, Serra Leoa e República da Guiné, ameaçando tornar-se numa catástrofe humana se nada for feito para travar a sua acelerada transmissão. Segundo vários especialistas, a epidemia de Ébola surge numa escala completamente diferente de epidemias anteriores e em razão de uma resposta demasiado lenta.
Estamos perante países que enfrentaram décadas de guerras civis que destruíram quase por completo a sua frágil infra-estrutura, particularmente os sistemas de saúde, que se mostraram incapazes de tomar medidas clássicas de saúde pública; sistemas educativos muito débeis e incapazes de transmitir conhecimentos básicos de saúde; incapacidade para fazer chegar informação útil às populações; rápida proliferação do vírus em cidades que crescem desmesuradamente sem o correspondente acompanhamento da infra-estrutura básica de saneamento, serviços públicos de saúde universais. A situação degrada-se a cada momento.

Em face do exposto, pergunto à Comissão Europeia:
- Não considera necessário estabelecer como máxima prioridade para a sua política de desenvolvimento o apoio aos sistemas de saúde destes países? Em caso afirmativo, que medidas concretas estão previstas para esse efeito?

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