Em 2015, foram diagnosticadas cerca de 30.000 novas infecções por VIH, em 31 países da UE/EEE. Cerca de 120 mil pessoas na UE desenvolveram Tuberculose multirresistente (MDR-TB) e a hepatite viral é uma das ameaças mais graves para a saúde pública globalmente. São por isso necessários e urgentes programas sustentados de longo prazo para o combate a estas infecções, que muitas vezes afectam os mesmos grupos populacionais, existindo assim a necessidade de sinergias e a integração de serviços de prevenção. O actual Plano de Acção da UE sobre o VIH/SIDA expirou no final de 2016, o plano-quadro de acção para combater a Tuberculose na UE remonta a 2008 e não há nenhum plano abrangente para enfrentar a Hepatite C a nível da UE até hoje. Esta resolução adquire, assim, uma evidente pertinência. A tuberculose (TB), nas últimas décadas, voltou a tornar-se um grave problema de saúde pública como o foi outrora, particularmente com variantes multirresistentes do Mycobacterium tuberculosis; a hepatite vírica, uma das principais ameaças à saúde pública, afecta globalmente cerca de 240 milhões de pessoas com hepatite B crónica e 150 milhões com hepatite C crónica; e o VIH/SIDA continua longe de atingir os números acordados pelas Nações Unidas, tendo em vista o combate a esta infecção.