La Carmagnole

Madame Veto avait promis (bis)
De faire égorger tout Paris (bis)
Mais le coup a manqué
Grace á nos canonniers.

Refrão
Dansons la Carmagnole
Vive le son (bis)
Dansons la Carmagnole
Vive le son du canon.

Monsieur Veto avait promis (bis)
D'être fidèle a son pays (bis)
Mais il y a manqué
Ne faisons plus quartié.

Refrão

Antoinette avait résolu (bis)
De nous faire tomber sur le cul (bis)
Mais le coup a manqué
Elle a le nez cassé.

Refrão

A Sra. Veto tinha prometido / mandar estrangular Paris inteira / mas o seu golpe falhou / graças aos nossos artilheiros // Dancemos a Carnagnole / viva o som, viva o som / Dancemos a Carmagnole / viva o som do canhão // O Sr. Veto tinha prometido / ser fiel ao seu País / Como não o cumpriu / Não lhe daremos tréguas // Refrão // Antoinette tinha decidido / fazer-nos cair de cu / Mas o seu golpe falhou / ficou com o nariz partido // Refrão




Depois de «A Marselhesa», La Carmagnole foi a canção preferida dos sans coulottes da Revolução Francesa, apenas disputando o lugar com «Ça Ira». Escrita na base de uma dança tradicional do Piemonte, assinala nos seus versos iniciais a derrota de Luís XVI ao tentar utilizar o direito de veto que lhe havia sido concedido pela Constituinte de 1791, dando origem ao assalto às Tulherias e à prisão da família real.
La Carmagnole manteve-se ao longo dos séculos como uma das mais populares canções francesas, conhecendo-se mais de 50 letras diferentes utilizadas noutras situações revolucionárias e de luta do movimento operário.