Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral, Acto Público CDU

Acto Público da candidatura da CDU pelo Círculo Eleitoral de Coimbra

Acto Público da candidatura da CDU pelo Círculo Eleitoral de Coimbra

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A CDU deu o primeiro passo da candidatura pelo Círculo Eleitoral de Coimbra às eleições para Assembleia da República. Na Praça 8 de Maio, em Coimbra, centenas de pessoas não quiseram deixar de estar presentes na Sessão Pública que contou com a presença de Jerónimo de Sousa e de Manuel Pires da Rocha, primeiro candidato pelo círculo de Coimbra.

Jerónimo de Sousa saudou "todos os que estão neste importante combate eleitoral procurando, com o reforço da CDU, garantir a eleição de deputados vinculados aos interesses e aspirações das populações e dar força à alternativa patriótica e de esquerda de que o País precisa!" considerando que que "a recente evolução na União Europeia e a sua postura face à Grécia", mostra "a necessidade da ruptura com a política de direita e de uma alternativa patriótica e de esquerda".

O Secretário-Geral considerou "inaceitável postura de alinhamento do Governo PDS/CDS, mas também do Presidente da República, no processo de chantagem e ingerência da União Europeia e do FMI sobre a Grécia, colocando-se na primeira linha da frente deste vergonhoso processo de pressão contra o povo grego, visando a sua rendição incondicional. Uma posição condenável que traduz a clara opção que tem conduzido a sua intervenção em Portugal nestes quatro anos de governo, a de colocar sempre os interesses dos especuladores e agiotas à frente dos interesses nacionais e do nosso povo. Uma inaceitável postura que procura salvaguardar a continuação da política de subjugação dos interesses e direitos dos trabalhadores, do povo e do País aos ditames da troika estrangeira e das suas políticas e justificar e branquear as brutais consequências económicas e sociais do Pacto de Agressão imposto aos portugueses. Uma postura que é contrária aos interesses do nosso povo e do nosso país".

"Da nossa parte, da parte do PCP, mais uma vez reafirmamos a nossa solidariedade aos trabalhadores e ao povo grego, que resistem e lutam contra as imposições da União Europeia e do FMI, defendendo os seus direitos, interesses e soberania nacional", disse.

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