1. O aparato do aparelho repressivo e as manifestações de violência hoje ocorridas sobre a população de Bigorne, Lalim e Lazarim, que se opõem à construção do aterro sanitário, revelam a incapacidade do Governo, em manifesta contradição com repetidas declarações de circunstância, de pelo diálogo atender e respeitar interesses e direitos fundamentados das populações locais.

2. O recurso ao uso da força para impor administrativamente o início da construção do aterro sanitário da Associação de Municípios do Douro Sul, numa situação em que ainda se encontram sem decisão processos de expropriação dos terrenos a afectar à construção do aterro, merecem do PCP o mais vivo protesto e condenação e a exigência da reposição, num clima de tranquilidade, do diálogo necessário à procura das soluções que melhor atendam aos vários interesses em presença.